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FIV - Saiba mais


Diferente dos proprietários de cães, os donos de gatos começaram a submeter seus animais a tratamento veterinário há bem pouco tempo e, por conta disso, as doenças dos felinos não eram tão comentadas. Conhecer as doenças é importante para tratá-las a tempo e manter seu animal saudável e com qualidade de vida por muitos anos.
Você sabia que existe AIDS Felina? A Síndrome da Imunodeficiência Felina Adquirida (FAIDS,  também conhecida por FIV - nome que se refere ao vírus que a transmite), é uma doença exclusiva dos felinos que causa depressão do sistema imunológico do animal, deixando-o vulnerável a uma série de doenças secundárias.
Sua forma de atuação é muito semelhante ao vírus HIV nos seres humanos. Assim como acontece com as pessoas, é comum encontrar felinos portadores assintomáticos por períodos longos, o que faz com que o diagnóstico seja mais comum em gatos adultos, embora a doença possa ser diagnosticada em gatos filhotes com um exame de sangue.
A contaminação ocorre de forma direta por troca de sangue, que pode acontecer em cirurgias, uso da mesma seringa ou brigas muito agressivas em que o animal portador do FIV e um animal saudável briguem a ponto de se machucarem e espalharem sangue pela casa, por exemplo. O cruzamento também é uma forma de transmissão do FIV. Durante a cruza é comum o macho morder a fêmea na região cervical (nuca), aumentando o risco de contágio não só pelo sêmen contaminado, mas também pelo ferimento causado na nuca da fêmea.
Outra maneira de transmissão da FAIDS é pela saliva: ao se lamberem ou usarem os mesmos potes de água e ração, os animais podem ser contaminados. Estes casos são raros e representam uma porcentagem muito pequena dos casos de FAIDS.
Segundo a Dra. Angélica Lang Klaussner, médica veterinária, é muito importante informar que o vírus da FIV só ocorre entre os felinos, ou seja, não existe a possibilidade de contaminação entre animais de outras espécies e muito menos seres humanos. “O vírus da FIV permanece somente no felino, mesmo que um felino portador da doença venha por algum motivo causar uma mordedura em seu dono ou em um cão, por exemplo, não existe a possibilidade de contaminação”, explica.
Apesar de parecer assustadora, a FAIDS é uma doença relativamente tranquila, já que um animal contaminado pode viver muitos anos sem nenhum sintoma ou necessidade de cuidado especial. O felino não adoece diretamente em função do vírus da FIV, mas em decorrência da imunossupressão que o vírus causa. Por conta disso, não existe sintoma específico da FAIDS.
Diferente da FELV, leucemia felina, o animal com vírus do FIV não necessita viver em isolamento absoluto desde que seja castrado, já que a esterilização diminui drasticamente o risco de contágio por cruzamento. Além disso, o risco de contágio é muito menor quando os gatos já estão socializados com outros felinos, pois as brigas em que haja troca de sangue excessiva se tornam inexistentes ou muito raras. A contaminação por saliva pode acontecer, já que os felinos têm o hábito de lambeduras mútuas, mas, como já escrito anteriormente, é de fato muito rara, podendo ocorrer mais em gatos que já apresentam sintomas.
O diagnóstico da FAIDS é feito com a soma dos sintomas clínicos, exames laboratoriais e com o teste Elisa, exame específico de detecção do vírus no sangue. Embora os animais portadores do vírus sem sintomas não precisam de tratamento especial, sabe-se que todo animal portador de uma doença viral crônica deve ser avaliado com mais cautela, com avaliações médicas periódicas.
Os animais com sintomas da FAIDS devem ser avaliados por um médico veterinário e o tratamento varia de acordo com cada indivíduo e com os sintomas apresentados. Por se tratar de uma doença de depressão do sistema imunológico, ela pode se apresentar de diversas formas, incluindo sintomas gastrointestinais, respiratórios, estomatite, depressão e vários outros.
Infelizmente o felino não responde de forma desejável ou esperada às medicações antivirais, que causam efeitos maléficos. Por isso, o ideal é que ele viva num ambiente calmo e tranquilo para evitar ou prorrogar a aparição de algum sintoma.
Se você tem um gatinho com FAIDS, não precisa se desesperar. Gatinhos portadores de FIV precisam de atenção especial, mas não de cuidados especiais. Eu mesma tenho um, o Miguel. Descobri a doença há pouco e na hora fiquei desesperada, mas a Dra. Angélica me explicou que não é um bicho de sete cabeças.
Apesar de conviver mais de dois anos com o Miguel, o Nico, meu outro gatinho, não adquiriu o vírus. E olha que em casa rola uns ‘pegapacapá’ de vez em quando. A Lorena e a Rita não foram examinadas, mas acreditamos que a chance de terem alguma coisa é mínima.
[Miguel Fazendo charminho]
Hoje eu agradeço por não saber que o Miguel era FIV quando eu o adotei. Isso porque, talvez eu pensasse duas vezes antes de levá-lo para casa. Mas, depois que você se apaixona por um animal FIV positivo e descobre os detalhes desta doença, você percebe que não é um grande mal assim. A Paula, nossa voluntária, adotou a Joana sabendo da doença dela e não se arrependeu nem um pouco!
É o amor de mãe, né? Coração livre de preconceitos!!!
=D