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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Cuidados no resgate de animais abandonados

Tem gente que não consegue ver um animal abandonado na rua, com cara de perdido e corpo de esfomeado. A pessoa fica com tanta pena que coloca o bicho no carro e leva pra casa, com a intenção de achar um novo lar para ele. José Rodrigues Xavier de Oliveira era desse tipo de gente, e chegou a ter 68 animais na chácara em que vivia.

“O engraçado é que ele nunca teve cachorro até se aposentar”, conta seu filho, o jornalista Alex Xavier. O primeiro cão adotado surgiu de uma forma inusitada. Um dia a polícia cercou o sítio vizinho ao de José, em Itatiba, no interior de São Paulo. Para o seu espanto, lá morava um traficante. Após a sua prisão, os três cães do criminoso foram deixados pra trás. Por um tempo, José pulou o muro para alimentar os animais, mas logo se cansou do exercício e resolveu adotar os pets. Em pouco tempo o aposentado pegou gosto pela coisa e formou um verdadeiro abrigo para animais. Quando José morreu, deixou saudades em 40 cães, todos saudáveis e bem tratados. Mas agora o seu filho, o jornalista Alex Xavier, precisa encontrar uma casa para todos os pets, pois a chácara é alugada, e deve ser desocupada.

Olhe abaixo as fotos de alguns dos cães. Gostou? Confira informações para adoção aqui


Os desfechos complicados para resgates de cães infelizmente não são raros. Todos os meses, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo recebe o pedido de ajuda de pessoas que adotaram muitos animais mas não conseguem mais cuidar deles, seja por questões financeiras ou imprevistos na vida, como uma mudança de cidade. “Muitas das pessoas que recolhem animais nas ruas acabam virando colecionadoras”, conta a veterinária Mônica Almeida, coordenadora do canil do CCZ. Embora a lei estabeleça que em residências urbanas são permitidos apenas 10 animais (somando cães e gatos), Mônica já recebeu denúncias de pessoas com 120 bichos em uma única casa.

Mesmo quem possui poucos pets deve tomar cuidado ao resgatar um cão ou gato de rua. “A primeira coisa a se pensar é que você não sabe a origem do animal”, afirma Mônica. “É importante separá-lo dos outros bichos até avaliar o seu estado de saúde. Também é preciso vaciná-lo e vermifugá-lo”.

Os gastos com a saúde do animal são os principais vilões para quem resgata pets de rua. Por isso, contar com uma ONG de apoio é uma ótima medida. “Muitas ONGs têm estrutura para ajudar a cuidar dos animais abandonados”, conta Rafael Rodrigues Miranda, fundador da Cão Sem Dono, que abriga cerca de 200 cachorros, e proporciona muitas adoções.

A organização oferece castração e vermifugação gratuitas para animais recolhidos e abrigados por voluntários, e ainda consegue descontos para as principais vacinas. “Além disso, ajudamos a divulgar os animais recolhidos, para que eles encontrem um novo dono”, diz Rafael. Com ferramentas como a internet e as feiras de adoção, a ONG consegue muitos finais felizes para os pets que foram tirados da rua por pessoas de coração mole como o José.

Você já adotou algum animal? Conte para a gente!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Como proceder com cães medrosos?


Cães medrosos

Os medos são mais susceptíveis de aparecer quando não existe um bom estímulo nas primeiras semanas de vida do cachorro.Sintomatologia:
- Respiração agitada (sem exercício);
- Arquejos contínuos (em momentos pontuais);
- Tremuras incessantes;
- Expressão desolada (orelhas caídas lábios contraídos, olhos abertos com olhar perdido, fossas nasais muito dilatadas);
- Cauda muito baixa ou ?entre as pernas?;
- Micções compulsivas e involuntárias;
- Soltar glândulas anais;
- Postura encurvada;
- Mostrar os dentes (juntamente com a postura e a cauda mto baixa);
- Disposição para fuga;
- Agressão desmedida (sem existir provocação).
Como proceder?
- Desenvolver uma excelente relação dono/cão, para que o posso apoiar e transmitir coragem;
- Ensinar obediência de uma forma positiva;
- Estar atento ao comportamento do cão e atuar por antecipação;
- Usar sempre a mesma guia para garantir que o cachorro não aprenda a errar;
- Praticar exercícios em locais diferenciados;
- Manter sempre os mesmos procedimentos e postura perante o cão;
- Recompensar fortemente o cão pelos seus bons comportamentos.
Erros mais comuns:
- Deixar o cão solto ou em situação que possa errar, podendo evitar a situação ou apanhar más experiências;
- Castigar durante a apresentação: baixa a auto-estima do cão;
- Mostrar-se desiludido com o cão por ele estar com medo;
- Forçar o cão a ir

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Gravidez+Cão o que fazer?

Cão e primeira gravidez



O que fazer com o cão quando a dona fica grávida pela primeira vez?

A situação é, geralmente, estressante para a futura mãe.Mas, na realidade, pode ser o prenúncio de muita diversão e felicidade para toda a família.Basta administrá-la com lógica, sem preconceitos, e adotar atitudes baseadas não no ponto de vista humano, mas sim no ponto de vista do cão.

Ficar com o cão

Ao se tornar grávida, não ceda às primeiras sugestões de doar seu cão.Muito menos o isole.Dirão que o cachorro e bebê não dão certo, que é perigoso, que o cão transmite doenças.Quanta falta de informação!Quem chega da rua e não lava as mãos e o rosto é um vetor (condutor) de infecções e moléstias pior que qualquer animal doméstico.

Nos períodos pré-natal, neonatal e pós-natal, que são distintos para o cão, não mude a rotina dele.Não o relegue a um segundo plano (lembre-se: ele era o "bebê" da casa quando chegou - era ou não era?).

Faça a chegada do novo membro da família e a presença dele serem vantajosas para o cão e do interesse dele.Para tanto, é importante sempre "raciocinar" como cão.Ele é sensível, seja filhote, seja adulto ou velhinho.Dependendo da idade dele, aja de forma ligeiramente diferente.Permito-me construir um "teatrinho", que chamarei de "Os três monólogos dos cães".Um filhote "diria", entre pulinhos (principalmente nas pernas da dona): "Oba! Vou ter companhia pra brincar.Isso aí é coisa boa!Vim dar uma cheiradinha na roupa dele e já ganhei um biscoito extra".O adulto "diria": Bem...Temos movimento acho que até uns latidinhos e mordidinhas..Mas, não acho que meus donos me conhecem bem...Ninguém vai se meter muito comigo".

Quando conseguimos entender essas atitudes, entendemos o cão dentro das "regras" dele.Um pouco como os humanos: "Se me tratarem bem, tudo ok..."Regra de jogo do behaviorismo mais simples.

Preparativos

É muito importante que o cão seja levado para uma verificação do estado geral de saúde deles.As poucas afecções que seriam transmissíveis são facilmente percebidas pelo veterinário e tratáveis, deixando o cão em perfeitas condições de convívio com os da casa e, em especial, com o bebê, cuja imunidade neonatal é incipiente.

Quanto à obediência, a quem o cão "ouve"melhor? Se não for à um dos donos, um adestrador que conheça condicionamento operante e que saiba usar o "clicker" poderá ajudar o cão reconhecer quem são os "alfas" da casa.

Não se iluda.Seu cachorro sabe muito bem, intuitivamente, que tem gente nova chegando.Ele deve ser familiarizado com os novos sons, odores e visões que terá com a vinda do bebê, nas semanas que antecedem a chegada.Isso inclui tudo que estará associado ao mais novo integrante da família: mobiliário, ambientes, roupas, loções e cremes.

O espaço "quarto do bebê" deve ser aberto ao cão, com supervisão e regras relativas a quando ele pode entrar.Não é aconselhável que o quarto se torne uma área proibida.Aos que alegarem alergias, diga que estudos internacionais já mostraram que, quanto mais cedo for o contato da criança com animais, menor a probabilidade de ela desenvolver problemas respiratórios.A menos que o bebe nasça alérgico e seja diagnosticado como tal.

É bom fingir trocar fraldas numa boneca na presença do seu cão, para ele se acostumar.Isso é importante.Dependendo do apego que o cão vier a desenvolver com o bebê, vai "defendê-lo" de qualquer "perigo", pois a natureza ensinou a ele que o bebê "filhote"humano é parte mais fraca do conjunto.

Induza seu cão a cheirar as futuras roupinhas do bebê.Se ele não se encostar nelas, prêmio para ele e palavras de carinho e aprovação.

Leve o cão a casas que tenham bebês, para que sinta o cheiro de crianças, aquele odor especial de bebê.Ele também se familiarizará com diferentes choros - de fome, de dor de barriga, de sono e até, simplesmente, de manha.

Peça roupinhas dos filhos dos seus amigos antes de serem lavadas, para o cão cheirar.Isso inclui a roupinha de cama.O suor do bebê recém-nascido tem odor característico.Lembre-se que os cães são farejadores naturais e que, quando procuram identificar algo pelo cheiro, são capazes de distinguir centenas de nuances, enquanto os humanos detectariam umas quatro ou cinco.

Faça também o seu bebê, enquanto estiver ainda sendo gestado ouvir latidos do cão.Quando ele latir como normamelmente faz, fique perto dele.Se os latidos forem exagerados, fora dos padrões usuais, diga-lhe um "não" firme, mas sem gritar, para não assustar o bebê.

Sempre que tiver um tempinho, chame o cão, sente no sofá, acaricie-o e induza-o a cheirar sua barriga.Os ouvidos extremamente sensíveis dele vão perceber que, dentro de você, algo está vivo.

Faça um grande esforço para não mudar a rotina do cão.Se agora não dá para continuar a levar o cachorro para passear, consiga outra pessoa para levá-lo, mas não deixe que ele pare de andar.Peça a amigos que venham visitá-lo, para que ele se sinta, ainda, o centro de atenção.Não se esqueça de acariciar o cão sempre que possível.Reafirme que você gosta dele.

Com o bebê

Um destaque especial: as fraldas sujas! Fihotes e cães adultos consideram as fezes de recém-nascido o caviar canino.Se encontraream "caviar""disponível", eles o comem.A isso se chama copofragia, que pode se tornar crônica.Seu cão não deve chegar muito perto das fraldas, mas deve saber o que é feito com elas.Guarde-as em recipiente de lixo à prova de cão "investigativo", principalment se o cão for filhote.Um bebê com diarréia provocada por salmonela, por exemplo (um dos poucos males vindos de humanos que podem afetar os cães), ainda que pouco provável, pode contaminar o cão, seja filhote ou adulto.

Não esconda o bebê do cão.Controle o contato entre eles.Nunca deixe uma criança sozinha com o mais manso dos cães, até ela ter pelo menos oito anos.O cão é irracional.Não tem noção de ética, não sabe diferenciar o bem do mal, e sim o perigoso do seguro.Não ser racional não significa não ter "sentimentos".Ele é leal.Ama você e sua família (a "matilha" dele) incondicionalmente.Pode ser capaz dos maiores atos de verdadeiro heroísmo, praticados na defesa de seus donos.Mas, em determinadas circunstâncias, geralmente por medo, por dor ou por sentir-se acuado, o cão morde o próprio dono ou quem quer que esteja representando perigo ou dor.Se o cão não for educado e se tiver tendência possessiva, pode atacar quem se aproximar da comida dele, por exemplo.Há exercícios próprios para educá-lo nesse particular.Preste bem atenção nisso, pois quando menos você esperar, seu filho estará comendo a ração do cão e esse último, o biscoito do intrépido infante.É possível educar um cão para ser a prova de crianças e criança para ser a prova de cães.

Fonte: Sérgio P.Mendes
Matéria retirada da revista Cães e Cia, julho/2009 - pág.60 e 61

sábado, 2 de outubro de 2010

Qual é o seu pét ideal?Peixe e gato-parte 2

Qual é o seu pét ideal?Peixe e gato-parte 2

GATO
Divertido e independente na medida certa



gato


Carinhosos, mas um pouco mais autônomos


É o pet ideal para: Quem mora em lugares pequenos ou não passa muito tempo em casa. Sociável e afetuoso, o gato é mais independente que um cachorro e fica bem sozinho enquanto o dono sai para trabalhar. Em geral solicitam menos energia do dono que um cachorro.

Eles precisam de: Um cantinho com uma caixa de areia para que façam suas necessidades, além de alimentação duas vezes ao dia. Boa pedida é investir em arranhadores e brinquedos, que evitam grandes estragos nos móveis – afinal, eles precisam afiar as unhas em algum lugar. Instale telas de proteção nas janelas dos apartamentos e evite acidentes (eles se jogam mesmo!). Para os gatos que saem de casa sozinhos, a castração é importante para evitar brigas e filhotes não planejados. E, caso fique grande parte do dia fora de casa, considere ter dois gatos juntos – eles fazem companhia um ao outro.

Pense duas vezes se: Você viaja por períodos longos. Diferente no cachorro, que adora passear na coleira, não é fácil levar o gato para todos os lugares, e ele não aguenta ficar muito tempo sozinho em casa. Vale ficar esperto com a mobília. Se você for muito apegado aos móveis, esqueça! Eles sobem em tudo e até estragam um pouquinho com as unhas. Algumas pessoas com alergia sofrem com os pelos.


PEIXE DE ÁGUA DOCE
Coloridos, grandes ou pequenos eles adornam a casa e precisam de pouca manutenção




Ideal para quem não quer ter muito trabalho


É o pet ideal para: Solteiros e pessoas que moram sozinhas. Peixes são pets para quem não tem muita rotina ou não quer bagunça pela casa, já que exigem pouca manutenção e não ocupam muito espaço. Um peixinho pode ser um primeiro pet para crianças, estimulando a responsabilidade e carinho. Além disso, é um animal com baixo custo de manutenção.

Eles precisam de: Alimentação diária, limpeza eventual do aquário e um filtro na água. Alguns tipos de peixe exigem cuidados ainda mais simples: coloridos, os Betta não precisam de filtros nem aquários grandes – é só trocar parte da água a cada 15 dias.

Pense duas vezes se: Você quer um animal para ficar no seu colo e brincar. A interação com os peixinhos é limitada

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Qual é o seu pet ideal?Cão (p-1)

O pet certo para sua vida

Antes de decidir o seu bichinho sempre pense bem.Veja o que mais se adequada ao seu perfil ...Começamos hoje pelo cão.


O animal de estimação certo para você


Conheça as características de cada pet e descubra qual deles se encaixa melhor na vida da sua família


Por Júlia Reis, iG São Paulo |



cão


Acerte na escolha do bichinho de estimação!


Escolher um animal de estimação é uma decisão importante e envolve, além de muita “fofice” e diversão, bastante responsabilidade. Adotado, comprado ou ganhado, não importa. Você será o anjo da guarda desse “melhor amigo” por muito tempo, inclusive durante férias e feriados prolongados.


Divertidos, os bichinhos acabam se tornando um membro da família e, por isso, é interessante escolher um pet que e combine com o estilo de vida do dono e dinâmica do lar. Com o auxílio do consultor e educador de animais Gustavo Campelo, listamos as características de gatos, cães, pássaros e outras fofuras.


CÃO
Poodle, Labrador ou vira lata, eles são companheiros e alegram a casa




É importante avaliar se o grau de atividade da raça condiz com seu estilo de vida


É o pet ideal para: Quem tem disposição e tempo para se dedicar. Os cachorros são brincalhões e muito afetivos, por isso precisam de atenção. A personalidade dos cães varia de acordo com a raça: buldogues, por exemplo, são mais lentos, enquanto os Border Collies têm energia de sobra. Avalie se o grau de atividade do animal condiz com seu estilo de vida: um cão para correr com você no parque ou para fazer cafuné no sofá? Escolher um animal adequado ao tamanho da casa ou apartamento também é essencial.


Eles precisam de: Passeios diários, alimentação de duas a três vezes por dia e banhos quinzenais. Treinamento para obediência também é essencial – ninguém quer o um cão destruindo o sofá e fazendo xixi fora do lugar.


Pense duas vezes se: Você fica fora de casa por longos períodos, não tem rotina estabelecida ou viaja muito. Quem tem uma vida muito ativa deve incluir o cachorro em parte das atividades, ou optar por outro bichinho mais independente. A questão financeira também pesa: criar um cão custa, em média, R$ 1.500 ao ano.



CÃO DE GUARDA

Cuida da casa e da família, é fiel e precisa de treinamento



guarda


Companheiros, mas precisam ser bem treinados


É o pet ideal para: Quem quer a companhia de um cachorro e proteção. Interessante para famílias que moram em espaços grandes com jardim ou quintal. É importante adestrar o animal e passar bastante tempo com ele. Lembre-se: cães de guarda são grandalhões, mas também precisam de amor e carinho.

Eles precisam de:
Alimentação correta e muito exercício. Raças como Rottweiler e Fila não podem ficar ansiosos, por isso precisam de atividades. Para que a convivência com outras pessoas não se torne um problema, é importante que o cachorro passe por um treinamento de obediência.


Pense duas vezes se: Você não tem tempo ou verba para treinar o animal. Caso tenha crianças ou idosos em casa, é preciso ter cuidado redobrado.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

opostos

Opostos




Maior e menor cães do mundo se reúnem
Lançamento do Guinness, o Livro dos Recordes 2011



Enquanto o Gigante George precisou de um conjunto todo de poltronas da primeira classe de um avião para chegar a Nova York, a delicada Boo Boo costuma se acomodar perfeitamente em um sapato de mulher.







O menor e o maior cães vivos do mundo foram a sensação do almoço promovido nesta semana pelo Guiness, o Livro dos Recordes, na metrópole norte-americana, segundo noticiou o portal Aol.







George tem mais de dois metros (do focinho à ponta do rabo) e pesa mais de 111 kg. Já a cachorrinha tem cerca de 10 cm de altura, e seu peso não chega a 700 gramas. Aliás, ela faz suas refeições em uma colher de chá.







Apesar das diferenças, durante o encontro os dois mostraram que não são nada preconceituosos e se tornaram bons amigos. Com direito a muitas lambidas.



Segundo Lana Elswick, proprietária da mascotinha, Boo Boo não costuma ter medo de cachorros. Mesmo os grandalhões.







Fonte: R7

Desculpas pela ausência google chrome não funciona e o explore é bem díficil de postar

sorry:(

domingo, 19 de setembro de 2010

obesidade de cão

Livro combate obesidade de cães e orienta sobre qualidade de vida


Mais qualidade de vida. Esta é uma das resoluções mais comuns das pessoas. Mas para começar bem consigo mesmo, este desejo que deve incluir, além de você mesmo, aqueles por quem você é responsável, como os animais de estimação. No caso específico dos cães, a expectativa de vida aumentou e eles podem viver até 20 anos em boas condições de saúde, se tiverem donos cuidadosos.

"Tenho observado no consultório que os cachorros estão vivendo muito mais que antes e então a gente tem que se preocupar com o tipo de vida que vai proporcionar para eles", afirma a veterinária Regina Rheingantz Motta, apaixonada por cães e autora do livro 'Bom pra cachorro - Qualidade de vida para seu cão', lançado em novembro pela editora Gente.

Segundo a médica, os cães tem sofrido reflexos da má qualidade de vida de seus donos. Estão sendo super alimentados e são sedentários. "Os índices de obesidade hoje já são alarmantes e tem projeções horrorosas. E estamos vendo que os cachorros estão indo para o mesmo caminho", afirma. "A indústria se preocupa com a criação de um alimento balanceado mas o dono joga isso por terra quando super-alimenta o cão", completa. Ela ensina que o correto é olhar a quantidade que está indicada no pacote e não ceder aos apelos do animal. "Não existe uma quantidade única. Depende da composição do alimento", diz.

Atividade física

De acordo com a médica, é saudável criar um cachorro em apartamento se houver o cuidado de incluir exercícios físicos na rotina diária. "O ideal são dois passeios diários de no mínimo uns 15 minutos", diz. Mas à medida que eles adquirem condicionamento físico o tempo deve aumentar, como ocorre com os humanos. E se o animal vive em uma área ampla, como um quintal ou jardim, não significa quel ele vai se exercitar.

"Ele tem que ser estimulado", diz, enumerando as várias atividades já disponíveis para os animais, como a natação, a caminhada em esteira dentro d'água. Regina Motta salienta ainda que a necessidade de exercício físico do animal é um incentivo para que o próprio dono saia do sedentarismo.

Homeopatia

Especializada em homeopatia veterinária pela Escuela Homeopática Argentina, de Buenos Aires, ela conta que trata cães com medicamentos homeopáticos há 25 anos. "É uma medicina que existe há 200 anos. Cada vez mais tem comprovação científica da eficácia do tratamento. Tenho bastante sucesso", conta.

A homeopatia é usada para tratamento de gastroenterite, otite e outras doenças crônicas dos animais, como as alergias. Segundo ela, muitas pessoas já chegam ao consultório desiludidas com a alopatia, que é o tratamento convencional. "O uso de medicamentos alopáticos, além de não curarem, trazem muitos efeitos colaterais, no caso da alergia", diz. A médica afirma ainda que além da cura das doenças, ela melhora a resistência do organismo do animal.

Livro

Ao abordar a qualidade de vida dos cães, o livro da veterinária traz ainda orientações sobre adestramento, exercícios físicos, atividades para fazer dentro de casa, o equilíbrio emocional do animal e as etapas da vida, que incluem a vida sexual e a terceira idade.

Autora

Formada em Fotografia pela Escola Panamericana de Artes, Regina Motta especializou-se em fotografia de animais, seguimento em que atua para o setor editorial e publicitário. A veterinária faz ainda books de cachorros e diz que uma das tendências entre os proprietários de animais hoje é o uso de fotos como objetos decorativos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SP prorroga suspensão da vacina contra raiva

SP prorroga suspensão da vacina contra raiva

A incidência de reações adversas cresceu 177 vezes

A Secretaria de Estado da Saúde decidiu ontem manter por pelo menos mais 15 dias a suspensão da vacinação antirrábica no Estado de São Paulo, paralisada desde 20 de agosto. Com base em dados levantados em parceria com a Secretaria Municipal de São Paulo, a pasta identificou um aumento de 41 vezes no total de notificações de reações adversas em animais relacionadas à imunização, em comparação ao ano passado.


raiva


"Logo nos primeiros dias da vacinação percebemos que havia alguma coisa de diferente. Esses números podem mostrar algo importante, mas ainda precisamos esperar outros resultados que estão por vir ", diz Clélia Aranda, secretária adjunta da Saúde estadual.


Entre esses resultados estão os laudos das necropsias de seis animais que estão sob responsabilidade do Departamento de Patologia da Universidade de São Paulo (USP), além de investigações de campo nos Estados onde a vacinação continua ocorrendo e análises das notificações feitas pela população por meio do Centro de Controle de Zoonoses.


Segundo o estudo da secretaria estadual, até 20 de agosto deste ano, durante a campanha de vacinação, foram registradas 2.198 notificações de reações adversas, ante 53 registradas em todo o mês de agosto de 2009. Até o dia 27 de agosto deste ano, foram verificadas reações adversas temporariamente associadas à vacina em 2.627 animais no Estado - 713 cães, 1.903 gatos e 11 ainda sem identificação.


Quando se trata da incidência de reações leves, moderadas e graves em animais imunizados, o crescimento é ainda maior. Neste ano, entre os dias 9 e 17 de agosto foram vacinados 247.550 animais, com uma incidência de 8,88 reações adversas para cada mil animais. Já em 2009 foram imunizados 1.113.530 bichos e esse índice ficou em 0,05. Ou seja, na comparação, a incidência cresceu 177 vezes neste ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.



Fonte: O Estado de São paulo

domingo, 5 de setembro de 2010

Deixe seu cão calminho

Deixe seu cão calminho


Agressividade, estresse e agitação dificilmente são sintomas da doença conhecida por raiva. Terapias especiais trabalham com o comportamento do animal e podem deixá-lo mais tranquilo.

Agosto é popularmente conhecido como o mês do cachorro louco. O nome faz referência à raiva, uma doença fatal que afeta o sistema nervoso do animal e deixa seu comportamento bastante agressivo. No Paraná, a doença está praticamente erradicada, vamos falar daqueles cãezinhos bravos, agressivos e agitados que dão trabalho para o dono e podem provocar grandes estragos em casa.

Embora a agitação e as travessuras não sejam doenças mas uma questão comportamental, existem várias opções de tratamento para quem quer deixar seu companheiro mais tranquilo e sereno. Masso terapia, acupuntura, natação e florais estão na lista das opções adotadas por aqueles que já passaram maus bocados com seu cão.

Segundo o zootecnista e professor da Pontifícia Universidade Cató li ca do Paraná (PUCPR), Paulo Rena to Parreira, algumas espécies são mais dispostas a ficarem nervosas e estressadas, como os terriers – yorkshire, bull e scottish. “Essas são raças temperamentais, pois em sua origem eram caçadores. Esses cães são teimosos e de temperamento forte”. Mas o que pode deixar o animal bem nervoso é a falta de atenção, largá-lo muito tempo sozinho ou preso em um espaço pequeno. Essas atitudes podem afetar qualquer raça, não só os terriers.

Os especialistas explicam que o temperamento do cão depende da raça, mas o comportamento é moldado segundo a forma como o dono o educa. Os cachorros mimados tendem a ter um comportamento agres sivo quando são deixados de lado por algum motivo. Se o dono altera algo em sua rotina e deixa de dar ao animal a mesma atenção de antes, é comum que ele expresse seu descontentamento de alguma forma.

Segundo Parreira, os cachorros precisam ter uma atividade, seja passeio, brincadeira ou contato com outros. Se uma dessas deixa de acontecer na mesma frequência, o ideal é substituir por algo. “Se não tem mais como fazer o mesmo número de passeios, por exemplo, dá para trocar por um tempo pela brincadeira com bolinha. O que é prejudicial é deixá-lo sem fazer nada. Isso faz com que ele tente chamar atenção”, afirma.

Os cães que de uma hora para outra começam a fuçar o lixo de casa, comer alguns objetos que encontra pela frente, lamber pelos e outras partes do corpo – ou até mordê-las – estão dando sinais que precisam de atenção. Por isso o mais indicado é que na hora de escolher seu companheiro se leve em conta o tipo de vida do dono, quanto tempo esse animal ficará sozinho e que espaço e condições ele terá para fazer alguma atividade. “Deixar em casa confortável, com boa comida e brinquedos em volta não adianta. O cachorro precisa de atenção. Nesse ponto, é como uma criança”, diz o professor da PUC-PR.

Tratamentos alternativos

Para quem está preocupado com seu cachorro que anda nervoso e fazendo loucuras para chamar atenção, existem alternativas de relaxamento que podem fazer milagres. A massoterapeuta Neusa Maria Negrello, que começou atendendo exclusivamente pessoas, agora trata também bichos. Ela explica que o trabalho com massagens em alguns pontos do animal o deixa mais calmo e relaxado, além de auxiliar no tratamento de doenças. “O primeiro cão que atendi era de uma cliente minha. A cachorrinha estava com um problema na patinha e resolvemos experimentar.”

A dona da lhasa apso Vida, Regina Lorusso Komuchena, conta que toda vez que ela sentia falta de alguém em casa, ficava nervosa e ansiosa e isso agravava uma ferida que tinha na pata. “Ela não podia ver mala de viagem que ficava atacadinha e ansiosa. Depois que começou a massoterapia, ficou bem mais relaxada.”

Neusa explica que adaptou a técnica para cachorros e que atua em pontos chaves para provocar o relaxamento. Nas primeiras sessões os cachorros podem ficar inquietos e desconfiados, mas depois que acostumam com o profissional ficam quietinhos durante o procedimento. Segundo ela, as raças que mais procuram o tratamento são lhasa, maltês e yorkshire.

Outra alternativa para acalmar é a acupuntura. A aplicação é feita uma vez por semana, entre 10 a 15 minutos. A veterinária e especialista em acupuntura do Hospital Veterinário Batel, Gisah Guelmann, explica que só funciona quando a ansiedade e irritação é algo comportamental, não um aspecto típico da raça. Em média, o tratamento dura entre quatro e seis sessões, mas varia segundo a raça do cachorro. “No início ele pode estranhar um pouco, mas depois se entrega. Tem dado ótimos resultados.”

Adestramento deixa o cão mais tranquilo

Para quem sofre com o comportamento do seu cão e quer educá-lo além de deixá-lo mais calmo, o adestramento é um boa opção. Foi o que fez o dono do Tatu – filhote de pincher –, João Souza. O cão foi adotado em uma feira de animais e chegou ao seu novo lar já agitado. Com o passar do tempo, a situação piorou e desenvolveu ansiedade por separação. Era só ficar sozinho em casa que ele ficava irritado, agressivo e não parava de latir.

O dono procurou uma especialista em adestramento canino e após um mês de trabalho comemora o resultado. “Nós não sabíamos mais o que fazer. Agora, com as técnicas que ela ensinou, ele está muito mais calmo, se distrai enquanto fica em casa e não late mais.”

A veterinária e adestradora Cláudia Tergian, que conseguiu deixar Tatu mais tranquilo, explica que para tratar o cão ansioso é preciso arrumar uma forma de ocupá-lo enquanto o dono está fora de casa. Pequenas atitudes, como esconder petiscos para que ele procure, por exemplo, podem contribuir muito para a mudança de comportamento. “O animal gasta tempo tentando encontrar a comida. Fora isso dá para colocar a ração dentro de alguma coisa para que ele demore para conseguir comer. Assim o tempo passa mais rápido e o cão se acalma.”

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mito ou verdade?

Cachorros maiores possuem mais inteligência?

Estudo polêmico diz que sim

Cachorros maiores possuem mais inteligência, diz estudo de pesquisadores da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia. O fato de terem cérebros maiores que os cães de menor porte realmente os fazem ser mais inteligentes, segundo publicação no site da Discovery News.


cão grande


O mais costumeiro a ser pensado é que cachorros maiores têm maior facilidade de entender ordens de humanos. Isso foi comprovado, porém não só pelo tamanho do cérebro, mas também por causa da capacidade de percepção de distância e localidade dos cães.



Foi com esse tipo de teste que os pesquisadores neozelandeses trabalharam. 104 cachorros participaram do teste. 61 grandes e 43 pequenos. O teste consistia em dois pratos de comida colocados em frente ao cachorro testado. Com seus donos os segurando, era feito um contato visual do cachorro com os pratos, depois com o dono, que apontava em movimento rápido para qual prato ele devia andar.



A percepção de movimento do dedo que apontava foi maior nos cães grandes, que fizeram mais escolhas corretas. Cachorros de porte médio ficaram na segunda colocação, com percepção razoável. Já os de porte pequeno não tiveram bom aproveitamento.



"Isto prova a evolução dos cachorros a partir da necessidade de trabalhos a serem realizados por cachorros grandes. Os pequenos não são utilizados normalmente em trabalhos, seja com força, seja com percepção", disse à Discovery Benjamin Hart, professor da Escola de Veterinária e Medicina da Universidade da Califórnia, Estados Unidos.



Origem da notícia: http://noticias.terra.com.br



Fonte: Terra

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Agora é comprovado

Todo mundo já sabia, mas agora a comprovação é científica.


homens com caes


Cachorros ajudam as pessoas a melhorar suas interações humanas. Melhor, ajudam os homens a terem mais chances com as mulheres.


Perguntar se o cachorrinho tem telefone pode mesmo ser uma ótima cantada.


No final de 2008, os franceses Nicolas Guéguen e Serge Ciccotti publicaram no jornal "Anthrozoos", o resultado de experimentos que levavam em consideração a companhia ou não de um cachorro. E os resultados, apesar de não surpreenderem, mostram o poder dos cãezinhos para a aproximação das pessoas.


No primeiro teste, um homem pediu dinheiro na rua para 80 pedestres. Sem o cachorrinho, apenas 9 doaram. Com o peludo, 28! Mulheres levaram a melhor nessa. Quando uma pediu dinheiro com o bichinho ao lado, mais da metade dos 100 abordados fez doações, de valores ainda maiores.


No outro teste, um homem derrubou moedas no chão para ver se as pessoas pegariam para ele. De 40, 23 ajudaram quando ele estava desacompanhado. O número subiu para 35 quando tinha um cãozinho na guia.


Mas o melhor mesmo foi o teste do telefone - já que os dois acima envolvem fatores como humanidade e solidariedade. Nesse último, jovens mulheres foram abordadas na rua por um homem que pedia seu telefone. Apenas 11 de 120 deram o número quando o cidadão estava sem o melhor amigo. E 34 passaram o contato quando viu que o cara de pau tinha um cachorro. É mole!


Guéguen e Ciccotti concluíram que a presença do cachorro estava associada a uma alta taxa de bondade e confiança. "Está é uma descoberta incrível. A facilidade de um homem conseguir o telefone de uma mulher é três vezes maior se ele tiver a companhia de um cachorro!" E é mesmo.





Fonte: http://180graus.brasilportais.com.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma notícia ótima!

Animais são mais inteligentes do que se imaginava

Novas pesquisas mostram que alguns dão até sinais de consciência

Marcela Buscato



Brown brinca sob a supervisão de Márcio e sua mulher, Cecília. O cão achou o caminho de casa para pedir que alguém socorresse o dono(foto)

caoBrown é um dos 15 cães golden retriever do casal de criadores Márcio e Cecília Leite, de São Paulo. Um dos melhores representantes da raça: obediente, calmo e pouco afeito a latidos. Mas naquele 12 de outubro de 2006 nenhum de seus tratadores entendeu por que ele havia entrado em casa tão agitado, latindo e pulando nas paredes. Nem por que estava solto, fora de seu canil. Eles não sabiam que o cachorro tinha saído para passear com seu dono, Márcio. Era a primeira vez que Brown, um cão de competições de beleza, aventurava suas patas douradas pelas ruas do condomínio. A alegria do passeio acabou quando Márcio tropeçou e caiu em uma ribanceira, a 2 quilômetros de casa. Brown tentou levantá-lo. Como não conseguiu, foi buscar ajuda em casa. Ninguém lhe deu atenção. Márcio foi encontrado pela segurança do condomínio. As fraturas no rosto causadas pelo tombo e outras complicações lhe renderam 28 dias de hospital. Seis sedado. Só quando recobrou a consciência pôde desfazer o boato que corria entre médicos e enfermeiras: Brown não era o “cão que atacara” o próprio dono. “Ele tentou me salvar.”

A atitude de Brown não é só uma emocionante demonstração de afeto. Mostra o que muitos donos de bicho de estimação desconfiam, e que novas pesquisas científicas estão começando a constatar. Os animais são mais inteligentes do que parece. Um tipo de inteligência bem parecida com a nossa. O imaginário construído em torno da idéia do filósofo francês René Descartes, no século XVII – de que os animais seriam como máquinas, desprovidos de emoção e pensamento –, persistiu até o século XX. Mas foi definitivamente sepultado por estudos recentes, como o publicado em março por cientistas da Universidade Saint Andrews, na Escócia. Eles confirmaram que os animais não estão tão distantes de nós em uma habilidade considerada exclusivamente humana: a linguagem.

Os pesquisadores provaram que um tipo de macaco africano pode combinar sons em algo que se parece com uma forma rudimentar de nosso sistema de comunicação. Nas florestas da Nigéria, os macacos de nariz branco usam um som agudo e outro gutural como alerta. Combinando os dois, um macaco avisa os outros integrantes do grupo que espécie de predador viu (um leopardo ou uma águia) e que atitude vai tomar (ficar quieto ou fugir). E ainda se identifica. Combinações como essas estão na raiz da nossa linguagem.

“Nós subestimamos a capacidade dos animais por muito tempo”, diz Irene Pepperberg, pesquisadora da Universidade Brandeis, nos Estados Unidos, uma das pioneiras no estudo da inteligência animal. Irene adora contar como outros pesquisadores reagiram quando ela anunciou que pretendia ensinar o papagaio Alex a falar. Eles queriam saber o que ela havia fumado. Parecia loucura, mas ela só queria que a ave pudesse lhe contar como pensava. Sua idéia deu tão certo que o papagaio aprendeu a contar e a diferenciar conceitos como cor, formato e material. Olhando seus brinquedos, ele sabia responder qual chave era maior, a verde ou a amarela. “Green” (verde), dizia.

O talento de Alex mostra que elementos de nossa inteligência não são exclusivos aos humanos. “Formas avançadas de processar informações estão em muitas criaturas”, afirma Irene. “Durante a evolução, tanto animais como seres humanos estavam sujeitos às mesmas pressões ambientais, que selecionaram essas características.” Entender como os animais pensam pode ajudar a revelar por que os seres humanos desenvolveram uma mente tão complexa.

A origem da linguagem é uma das questões mais intrigantes. Até onde se sabe, apenas os seres humanos possuem tal sistema. Somos capazes de dar nomes para as coisas que vemos no mundo e ainda podemos relacioná-los em uma frase, com termos sem significado concreto (como preposições e artigos). Dependendo da ordenação desses elementos, produzimos múltiplos significados. Graças a esse sistema podemos transmitir idéias abstratas, como a noção de passado, presente e futuro.

Experiências com outros primatas, nossos parentes mais próximos na escala evolutiva, tentaram verificar se eles seriam capazes de aprender nossa linguagem. Os estudos ficaram famosos porque era irresistível ver chimpanzés usando a linguagem de sinais, a mesma usada por pessoas surdas. E eles tinham certo talento. Nim Chimpsky, um chimpanzé criado por pesquisadores americanos, fazia o gesto de “sujeira” (seu jeito de pedir para ir ao banheiro) só para escapar das aulas. A fêmea Washoe surpreendeu seus criadores ao unir os sinais de ave e água (ave da água) para se referir a um cisne.

As pesquisas causaram entusiasmo na década de 1970, mas logo os pesquisadores s descobriram que os animais eram apenas bons aprendizes. E que tinham uma grande capacidade para se comunicar. Porém, nunca poderiam aprender a usar as palavras como os seres humanos. Talvez falte ao cérebro deles aquilo que nos faz capaz de ter linguagem (e que até hoje a ciência não sabe exatamente o que é). Os chimpanzés haviam aprendido alguns sinais e até os combinavam aleatoriamente. Mas sem consciência do significado exato.

É por isso que um cachorro, uma criatura mais distante do ser humano na escala evolutiva, embasbacou cientistas. Há quatro anos, o cão Rico, da Alemanha, deu indícios de que talvez as bases do tipo de raciocínio que usamos para aprender a linguagem também tenham surgido em outras espécies. Rico, um border collie, usava o mesmo processo mental que as crianças humanas para aprender palavras novas. O dono apresentava a ele vários brinquedos, entre os quais apenas um era novidade. E pedia para que o cão pegasse justamente o objeto desconhecido. Rico inferia que aquele som novo só podia corresponder ao brinquedo que ainda não tinha nome. Assim ele aprendeu mais de 200 palavras.

“Por enquanto, só encontramos essa habilidade em um único cão”, diz Juliane Kaminski, pesquisadora do Max Planck Institute, o centro alemão que estudou Rico. “Mas já é suficiente para dizer que essa técnica de aprendizado não é exclusiva dos humanos.” Rico morreu aos 12 anos, no ano passado. O significado de seu talento ainda gera discussão. Há quem afirme que o cachorro não tinha nenhuma técnica inata para associar sons a objetos. Apenas teria uma grande capacidade de raciocínio, adaptado para aquela tarefa.

Fonte : Revista Época

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Adote pela internet

Saiba como adotar um animal pela internet

Voluntários mudam o destino de animais mal tratados ou abandonados nas ruas da capital. É possível adotar um cachorro até pela internet.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Deesoberto;Gene que determina tamanho dos cachorros

Descoberto gene que determina tamanho de cachorros

Seleção genética para criar cachorros pequenos está relacionada ao surgimento das cidades

The New York Times


Cientistas identificaram o fator do genoma canino que parece ter gerado o tamanho reduzido em cachorros, uma variante do gene chamado – oriundo do Oriente Médio. A pesquisa foi relatada pelo jornal BMC Biology.
tamanho caes
O genoma do cachorro parece ser quase infinitamente maleável, com cerca de 400 raças distintas. Desde que os cachorros foram domesticados pela primeira vez, há aproximadamente 14 mil anos, os humanos os têm criado seletivamente em busca de traços desejados de aparência e comportamento, com o resultado de que os cachorros de uma raça controlada são muito mais semelhantes do que irmãos humanos.

Cachorro de apartamento
Certas raças são escolhidas pelos humanos por serem mais compatíveis com espaços pequenos, e nem sempre são cachorros pequenos. Membros individuais de raças maiores, como alguns hounds, mastins e até dogues alemães, são conhecidos por viverem alegremente em espaços pequenos se obtêm bastante exercício ao ar livre, enquanto um pequeno e elétrico terrier pode destruir até mesmo um apartamento grande numa perseguição imaginária da presa que ele foi criado para caçar.

Comentários especularam que a escolha por criar cachorros menores pode ter se relacionado com as condições apertadas das cidades que surgiam.

Porém, especialistas em comportamento de cachorros enfatizam que muitas raças são adaptáveis a espaços limitados de criação, e advertem que o cachorro individual, seu histórico, seu treinamento e suas oportunidades recreativas determinarão a sua adaptação a espaços maiores ou menores.



Fonte: IG

domingo, 1 de agosto de 2010

cÃES IMITAM OS DONOS

Estudo comprova que cães imitam seus donos

Os cães aprendem rapidamente por meio de imitações

Do R7


cao imita dono


Cientistas que estudam o comportamento imitativo descobriram que assim como as pessoas, os cães aprendem rapidamente por meio de imitações.


Pesquisadores da Universidade de Viena, na Áustria, e da Universidade de Oxford, no Reino Unido, construíram uma caixa com uma porta para comprovar essa teoria.


O teste inicial foi feito em dez cães. Primeiro, os donos abriam a porta com as mãos ou com a boca. Quando o dono usava a mão, o animal tinha que usar a pata para abrir e ganhar uma recompensa. Se o dono abria a porta com a boca, o cachorro teria de usar a mesma técnica para receber o agrado.


O segundo grupo tinha que fazer a ação contrária – abrir a porta com a boca se o dono abrisse com a mão, e vice-versa – para ter direito a recompensa.


A conclusão é que o primeiro grupo foi muito mais rápido no aprendizado, o que mostra uma facilidade para imitar ações.


O estudo revela que a imitação automática em cães está mais ligada às interações com as pessoas do que com sua história evolutiva de domesticação.


Friederike Range, da Universidade de Viena, disse que a aprendizagem por imitação automática tem vantagens evolutivas porque os animais podem aprender sem passar por um processo de tentativa e erro, que sempre tem riscos.


Os estudos sobre imitação automática são importantes porque ela crucial para a herança cultural de comportamentos. Essa característica sugere a presença de “neurônios-espelhos” responsáveis pela repetição de ações e interação entre seres humanos.




Fonte: http://noticias.r7.com

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Importância do vegetarianismo

Importância do vegetarianismo


Nossos cães podem ser vegetarianos?

O vegetarianismo está relacionado diretamente com três grandes temas: preservação do meio ambiente (a atividade pecuária destrói florestas, desperdiça e contamina águas e emite gases do efeito estufa),promoção da saúde (o consumo de carnes está associado a inúmeras doenças) e, filosoficamente, o mais importante, defesa dos animais de consumo (eles não têm uma vida fácil e sua morte é ainda pior).

Em todo o mundo cresce o número de pessoas vegetarianas.A Inglaterra é um dos países com mais adeptos - cerca de 15% da população.No Brasil estima-se que 4% da população seja adepta dessa dieta.

O veganismo, ideologia baseada nos direitos animais e que luta pela inclusão destes na sociedade, repudia a exploração animal e, portanto, seus adeptos não usam roupas nem sapatos de couro e são contra atividades como rodeios, uso de animais em circos, experimentos com animais, etc.A dieta dos veganos não inclui carne, ovos, leite nem seus derivados.É o vegetarianismo estrito aos alimentos vegetais.Seguindo esse raciocínio, muitas pessoas não acham coerente que vacas, ovelhas, frangos e peixes sejam mortos para alimentarem cães e gatos.

Vegetarianismo e cães

Os cães já foram considerados carnívoros, mas hoje, graças a um entendimento mais amplo, são considerados onívoros, ou seja, comem tanto carnes quanto vegetais.Do ponto de vista nutricional, a alimentação dos cães não precisa de ingredientes específicos,mas, sim, de nutrientes específicos.

Carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais são facilmente encontrados nos vegetais.O mesmo vale para as proteínas, que são compostas por subunidades chamadas aminoácidos - todos os aminoácidos considerados essenciais para os homens e para os cães estão presentes nos vegetais.Ou seja, os cães podem ser perfeitamente criados de forma saudável com uma dieta vegetariana.Já com relação aos gatos, por enquanto se acredita precisarem de carne como fonte do aminoácido essencial taurina.

Vegetarianismo para cães é antinatural?

De certa forma, sim.Mas ser natural não é sinônimo de ser o melhor.A alimentação seca, embalada e vendida em pet shops, caso das rações comerciais, na maioria das vezes promove uma boa nutrição dos cães e não é natural.Mais antinatural é imaginar um gato mergilhando nas profundezas do oceano para caçar um atum, um dos ingredientes das rações para gatos.E isso não é necessariamente ruim, pelo menos para o gato, apenas para o atum.

Vegetarianismo para cães é prático e seguro?

Até o momento, há apenas uma marca de ração totalmente vegetariana sendo vendida em nosso país, onde o assunto é relativamente novo.Já nos Estados Unidos existem mais opções e isso há pelo menos uma década.Lá se encontram rações vegetarianas até para gatos, as quais levam uma complementação de taurina sintética.Em termos de segurança contra carências nutricionais, no Brasil ainda não temos abundância de estudo a respeito da segurança do vegetarianismo em cães, mas a lógica nos diz que é uma alimentação saudável.

A ração industrializada não é a única forma de tornar seu amigo vegetariano ou vegano. Formulações vegs caseiras também podem ser preparadas e se tornarem boas opções. Encontrar um balanceamento nutricional correto, porém, seja com alimentõs vegetarianos ou não, é trabalho que requer participação de nutricionistas ou nutrólogos.

Independente de a opção alimentar ser carnívora ou vegetariana, check ups periódicos são uma importante forma de acompanhar a saúde e o correto desenvolvimento do seu cão.

Objetivo do artigo: levantar a discussão sobre o vegetarianismo na alimentação dos nossos pets, já que para alimentá-los são mortos outros animais e essa não é uma necessidade verdadeira.Não houve pretensão de dar receitas nem muito menos aulas de nutrição.Se você tem interessou pelo assunto, comece pesquisando pela internet livro chamado "Cães veganos". de James O'heare, tradução de Anderson Santos (http://www.caesvegetarianos.info/). Depois faça outras pesquisas sobre opções de ração industrializada e converse com seu veterinário, mas lembre-se de que está lidando com paradigmas que sempre são difíceis de quebrar.

Matéria retirada da Revista Cães & Cia / Março 2010