
Meu blog vai deixar vocês atualizados sobre o mundo animal. muitos.rorons,lambidas,latidos e relinchos!!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Cuidado com os cães neste verão.

domingo, 25 de setembro de 2011
Agressividade canina.
Saiba como treinar preventivamente o filhote e evitar que desenvolva agressividade
Por André Barreto
Dicas em vez de comandos
Conseguir fazer o cão entender o que desejamos é fundamental no treinamento preventivo contra a agressividade.Com dicas e petiscos, o adestramento com clicker cria um relacionamento baseado em troca, respeito e carinho, sem ordens nem enforcador ou força física.Veja como funciona:
Veja o texto Completo
Seguir o dono
De pé, feche a mão com o dedo indicador, segurando um petisco perto do focinho do cão, mas sem entregá-lo.Quando ele mostrar interesse, dê um passo à frente.Se o cão vier junto, tanto faz se cheirando, olhando ou lambendo a sua mão, clique e recompense.Quando ele tiver vindo junto por três vezes seguidas, a próxima etapa será dar dois passos em vez de um.A partir daí, a cada três acertos seguidos aumente gradualmente a quantidade de passos.O cão poderá acompanhá-lo de qualquer lado e um pouco à frente ou atrás de você.Quando ele andar junto por toda a casa, introduza a dica verbal "junto".
Sentar
Com a palma para cima e os dedos esticados (o polegar dobrado segura o petisco), aproxime a mão do focinho do cão.Quando ele mostrar interesse, erga-a lentamente em direção à parte traseira dele, de modo que, ao acompanhar o movimento, o cão dobre as pernas de trás.Assim que ele encostar a traseira no chão, clique e recompense.Quando o exercício for praticado com naturalidade, introduza a dica verbal "senta".
Deitar
Diga "senta" ao cão.Agache-se e ponha a mão perto do focinho dele, com a palma da mão para baixo e os dedos esticados (o polegar dobrado segura o petisco).Quando o cão mostrar interesse, desça a mão lentamente entre as patas frontais até alcançar o piso, de modo que ele, ao acompanhar o movimento, dobre as pernas da frente.Assim que os cotovelos encostarem no chão, clique e recompense.Quando o exercício for praticado com naturalidade, introduza a dica verbal "deita".
Ficar parado
Diga "senta" ao cão.Levante uma das mãos até a altura do ombro, palma voltada para frente, dedos estendidos (o petisco pode ficar no bolso, na outra mão ou sob o polegar dobrado da mão levantada).Se o cão permanecer sentado por três segundos, clique e recompense.Obtido sucesso por três vezes seguidas, espere seis segundos antes de clicar.Se ele se levantar antes, não dê a recompensa - reinicie pela etapa anterior.A cada três acertos seguidos, deixe o cão sentado por mais três segundos.Quando ele ficar sentado por 12 segundos, três vezes ininterruptas, comece uma nova etapa.Feito sinal para ele ficar parado, dê um passo para trás.Se ele prosseguir sentado, volte para perto dele, clique e recompense.Aumente gradualmente a distância.Quando o cão esperar sentado não importa o quanto você se afaste, introduza a dica verbal "fica".
Atender ao chamado do dono
Depois de dizer "senta"e "fica"ao cão, afaste-se dois passos dele, erga os braços com os dedos indicadores das duas mãos esticados e, em seguida, abaixe-se apontando para o chão e solte o petisco, logo à sua frente.Se o cão começar a vir, tire o petisco do chão, clique e recompense.A cada três acertos ininterruptos, aumente a distância.Depois que o gesto tiver sido bem assimilado, deixe de jogar os petiscos (guarde-os no bolso, para recompensar).Quando o cão praticar exercício com naturalidade, introduza a dica verbal "vem".
Retirado da cães e cia 2011 ,fonte passeio com cães
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Como educar cães filhotes
domingo, 7 de agosto de 2011
Cães e gatos são alérgicos e precisam de cuidados especiais
Cães e gatos são alérgicos e precisam de cuidados especiais

Os veterinários são unânimes: essa é a queixa campeã nos consultórios. “As substâncias que irritam os bichos de estimação são, no fundo, as mesmas que disparam a alergia em seres humanos”, diz a veterinária Tânia Parra, de São Paulo. Conheça algumas das manifestações mais frequentes.
Dermatite alérgica a picada de pulga (dapp): Equivale à nossa alergia a picada de insetos - só que, nos bichos, a pulga é sempre a maior culpada.
Sintomas: quando uma proteína da saliva do inseto cai na circulação do animal, o organismo reage para combatê-la. Surge a coceira intensa e, em consequência, lesões que enfraquecem e derrubam os pelos. No cão, a região mais afetada é aquela próxima à cauda. No gato, o pescoço é o alvo preferido.
Tratamento: extermine as pulgas e cuide dos ferimentos com medicamentos específicos, receitados pelo especialista.
Dermatite atópica: Por trás dela, podem existir os mais diversos agentes: polen, perfume (usado depois do banho em pet shops ou até mesmo o do dono), ácaro, mofo, fumaça de cigarro, produtos de limpeza, lã, remédios, plástico, e por aí vai. É comum no cachorro e bem rara no felino.
Sintomas: muita coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do bicho.
Tratamento: a saída é ficar de olho no ambiente em que o animal vive para afastar a causa. Se você não identifica a razão do coça-coça, pode recorrer a um exame de sangue que, diga-se, é caro e não apresenta resultados precisos. O material é colhido no consultório e analisado nos Estados Unidos. As feridas são tratadas com xampus especiais e medicamentos.
Alergia alimentar: Os cães são as principais vítimas. Aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões. Mas, para alguns animais, as reações são disparadas pelas proteínas da carne bovina.
Sintomas: são idênticos aos da alergia atópica. Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. “Só que isso nem sempre surte efeito”, avisa o veterinário Marcos Fernandes, de São Paulo. “Por isso, às vezes eu recomendo refeições caseiras aos bichos muito alérgicos, como arroz ou batata cozida, peito de frango desfiado e um legume, que pode ser chuchu ou abobrinha”.
fonte : http://www.diariodemarilia.com.br/domingo, 19 de setembro de 2010
obesidade de cão
Livro combate obesidade de cães e orienta sobre qualidade de vida

"Tenho observado no consultório que os cachorros estão vivendo muito mais que antes e então a gente tem que se preocupar com o tipo de vida que vai proporcionar para eles", afirma a veterinária Regina Rheingantz Motta, apaixonada por cães e autora do livro 'Bom pra cachorro - Qualidade de vida para seu cão', lançado em novembro pela editora Gente.
Segundo a médica, os cães tem sofrido reflexos da má qualidade de vida de seus donos. Estão sendo super alimentados e são sedentários. "Os índices de obesidade hoje já são alarmantes e tem projeções horrorosas. E estamos vendo que os cachorros estão indo para o mesmo caminho", afirma. "A indústria se preocupa com a criação de um alimento balanceado mas o dono joga isso por terra quando super-alimenta o cão", completa. Ela ensina que o correto é olhar a quantidade que está indicada no pacote e não ceder aos apelos do animal. "Não existe uma quantidade única. Depende da composição do alimento", diz.
Atividade física
De acordo com a médica, é saudável criar um cachorro em apartamento se houver o cuidado de incluir exercícios físicos na rotina diária. "O ideal são dois passeios diários de no mínimo uns 15 minutos", diz. Mas à medida que eles adquirem condicionamento físico o tempo deve aumentar, como ocorre com os humanos. E se o animal vive em uma área ampla, como um quintal ou jardim, não significa quel ele vai se exercitar.
"Ele tem que ser estimulado", diz, enumerando as várias atividades já disponíveis para os animais, como a natação, a caminhada em esteira dentro d'água. Regina Motta salienta ainda que a necessidade de exercício físico do animal é um incentivo para que o próprio dono saia do sedentarismo.
Homeopatia
Especializada em homeopatia veterinária pela Escuela Homeopática Argentina, de Buenos Aires, ela conta que trata cães com medicamentos homeopáticos há 25 anos. "É uma medicina que existe há 200 anos. Cada vez mais tem comprovação científica da eficácia do tratamento. Tenho bastante sucesso", conta.
A homeopatia é usada para tratamento de gastroenterite, otite e outras doenças crônicas dos animais, como as alergias. Segundo ela, muitas pessoas já chegam ao consultório desiludidas com a alopatia, que é o tratamento convencional. "O uso de medicamentos alopáticos, além de não curarem, trazem muitos efeitos colaterais, no caso da alergia", diz. A médica afirma ainda que além da cura das doenças, ela melhora a resistência do organismo do animal.
Livro
Ao abordar a qualidade de vida dos cães, o livro da veterinária traz ainda orientações sobre adestramento, exercícios físicos, atividades para fazer dentro de casa, o equilíbrio emocional do animal e as etapas da vida, que incluem a vida sexual e a terceira idade.
Autora
Formada em Fotografia pela Escola Panamericana de Artes, Regina Motta especializou-se em fotografia de animais, seguimento em que atua para o setor editorial e publicitário. A veterinária faz ainda books de cachorros e diz que uma das tendências entre os proprietários de animais hoje é o uso de fotos como objetos decorativos.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
SP prorroga suspensão da vacina contra raiva
SP prorroga suspensão da vacina contra raiva
A incidência de reações adversas cresceu 177 vezesA Secretaria de Estado da Saúde decidiu ontem manter por pelo menos mais 15 dias a suspensão da vacinação antirrábica no Estado de São Paulo, paralisada desde 20 de agosto. Com base em dados levantados em parceria com a Secretaria Municipal de São Paulo, a pasta identificou um aumento de 41 vezes no total de notificações de reações adversas em animais relacionadas à imunização, em comparação ao ano passado.
"Logo nos primeiros dias da vacinação percebemos que havia alguma coisa de diferente. Esses números podem mostrar algo importante, mas ainda precisamos esperar outros resultados que estão por vir ", diz Clélia Aranda, secretária adjunta da Saúde estadual.
Entre esses resultados estão os laudos das necropsias de seis animais que estão sob responsabilidade do Departamento de Patologia da Universidade de São Paulo (USP), além de investigações de campo nos Estados onde a vacinação continua ocorrendo e análises das notificações feitas pela população por meio do Centro de Controle de Zoonoses.
Segundo o estudo da secretaria estadual, até 20 de agosto deste ano, durante a campanha de vacinação, foram registradas 2.198 notificações de reações adversas, ante 53 registradas em todo o mês de agosto de 2009. Até o dia 27 de agosto deste ano, foram verificadas reações adversas temporariamente associadas à vacina em 2.627 animais no Estado - 713 cães, 1.903 gatos e 11 ainda sem identificação.
Quando se trata da incidência de reações leves, moderadas e graves em animais imunizados, o crescimento é ainda maior. Neste ano, entre os dias 9 e 17 de agosto foram vacinados 247.550 animais, com uma incidência de 8,88 reações adversas para cada mil animais. Já em 2009 foram imunizados 1.113.530 bichos e esse índice ficou em 0,05. Ou seja, na comparação, a incidência cresceu 177 vezes neste ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: O Estado de São paulo
domingo, 5 de setembro de 2010
Deixe seu cão calminho
Deixe seu cão calminho
Agosto é popularmente conhecido como o mês do cachorro louco. O nome faz referência à raiva, uma doença fatal que afeta o sistema nervoso do animal e deixa seu comportamento bastante agressivo. No Paraná, a doença está praticamente erradicada, vamos falar daqueles cãezinhos bravos, agressivos e agitados que dão trabalho para o dono e podem provocar grandes estragos em casa.
Embora a agitação e as travessuras não sejam doenças mas uma questão comportamental, existem várias opções de tratamento para quem quer deixar seu companheiro mais tranquilo e sereno. Masso terapia, acupuntura, natação e florais estão na lista das opções adotadas por aqueles que já passaram maus bocados com seu cão.
Segundo o zootecnista e professor da Pontifícia Universidade Cató li ca do Paraná (PUCPR), Paulo Rena to Parreira, algumas espécies são mais dispostas a ficarem nervosas e estressadas, como os terriers – yorkshire, bull e scottish. “Essas são raças temperamentais, pois em sua origem eram caçadores. Esses cães são teimosos e de temperamento forte”. Mas o que pode deixar o animal bem nervoso é a falta de atenção, largá-lo muito tempo sozinho ou preso em um espaço pequeno. Essas atitudes podem afetar qualquer raça, não só os terriers.
Os especialistas explicam que o temperamento do cão depende da raça, mas o comportamento é moldado segundo a forma como o dono o educa. Os cachorros mimados tendem a ter um comportamento agres sivo quando são deixados de lado por algum motivo. Se o dono altera algo em sua rotina e deixa de dar ao animal a mesma atenção de antes, é comum que ele expresse seu descontentamento de alguma forma.
Segundo Parreira, os cachorros precisam ter uma atividade, seja passeio, brincadeira ou contato com outros. Se uma dessas deixa de acontecer na mesma frequência, o ideal é substituir por algo. “Se não tem mais como fazer o mesmo número de passeios, por exemplo, dá para trocar por um tempo pela brincadeira com bolinha. O que é prejudicial é deixá-lo sem fazer nada. Isso faz com que ele tente chamar atenção”, afirma.
Os cães que de uma hora para outra começam a fuçar o lixo de casa, comer alguns objetos que encontra pela frente, lamber pelos e outras partes do corpo – ou até mordê-las – estão dando sinais que precisam de atenção. Por isso o mais indicado é que na hora de escolher seu companheiro se leve em conta o tipo de vida do dono, quanto tempo esse animal ficará sozinho e que espaço e condições ele terá para fazer alguma atividade. “Deixar em casa confortável, com boa comida e brinquedos em volta não adianta. O cachorro precisa de atenção. Nesse ponto, é como uma criança”, diz o professor da PUC-PR.
Tratamentos alternativos
Para quem está preocupado com seu cachorro que anda nervoso e fazendo loucuras para chamar atenção, existem alternativas de relaxamento que podem fazer milagres. A massoterapeuta Neusa Maria Negrello, que começou atendendo exclusivamente pessoas, agora trata também bichos. Ela explica que o trabalho com massagens em alguns pontos do animal o deixa mais calmo e relaxado, além de auxiliar no tratamento de doenças. “O primeiro cão que atendi era de uma cliente minha. A cachorrinha estava com um problema na patinha e resolvemos experimentar.”
A dona da lhasa apso Vida, Regina Lorusso Komuchena, conta que toda vez que ela sentia falta de alguém em casa, ficava nervosa e ansiosa e isso agravava uma ferida que tinha na pata. “Ela não podia ver mala de viagem que ficava atacadinha e ansiosa. Depois que começou a massoterapia, ficou bem mais relaxada.”
Neusa explica que adaptou a técnica para cachorros e que atua em pontos chaves para provocar o relaxamento. Nas primeiras sessões os cachorros podem ficar inquietos e desconfiados, mas depois que acostumam com o profissional ficam quietinhos durante o procedimento. Segundo ela, as raças que mais procuram o tratamento são lhasa, maltês e yorkshire.
Outra alternativa para acalmar é a acupuntura. A aplicação é feita uma vez por semana, entre 10 a 15 minutos. A veterinária e especialista em acupuntura do Hospital Veterinário Batel, Gisah Guelmann, explica que só funciona quando a ansiedade e irritação é algo comportamental, não um aspecto típico da raça. Em média, o tratamento dura entre quatro e seis sessões, mas varia segundo a raça do cachorro. “No início ele pode estranhar um pouco, mas depois se entrega. Tem dado ótimos resultados.”
Adestramento deixa o cão mais tranquilo
Para quem sofre com o comportamento do seu cão e quer educá-lo além de deixá-lo mais calmo, o adestramento é um boa opção. Foi o que fez o dono do Tatu – filhote de pincher –, João Souza. O cão foi adotado em uma feira de animais e chegou ao seu novo lar já agitado. Com o passar do tempo, a situação piorou e desenvolveu ansiedade por separação. Era só ficar sozinho em casa que ele ficava irritado, agressivo e não parava de latir.
O dono procurou uma especialista em adestramento canino e após um mês de trabalho comemora o resultado. “Nós não sabíamos mais o que fazer. Agora, com as técnicas que ela ensinou, ele está muito mais calmo, se distrai enquanto fica em casa e não late mais.”
A veterinária e adestradora Cláudia Tergian, que conseguiu deixar Tatu mais tranquilo, explica que para tratar o cão ansioso é preciso arrumar uma forma de ocupá-lo enquanto o dono está fora de casa. Pequenas atitudes, como esconder petiscos para que ele procure, por exemplo, podem contribuir muito para a mudança de comportamento. “O animal gasta tempo tentando encontrar a comida. Fora isso dá para colocar a ração dentro de alguma coisa para que ele demore para conseguir comer. Assim o tempo passa mais rápido e o cão se acalma.”
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Mito ou verdade?
Cachorros maiores possuem mais inteligência?
Estudo polêmico diz que simCachorros maiores possuem mais inteligência, diz estudo de pesquisadores da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia. O fato de terem cérebros maiores que os cães de menor porte realmente os fazem ser mais inteligentes, segundo publicação no site da Discovery News.
O mais costumeiro a ser pensado é que cachorros maiores têm maior facilidade de entender ordens de humanos. Isso foi comprovado, porém não só pelo tamanho do cérebro, mas também por causa da capacidade de percepção de distância e localidade dos cães.
Foi com esse tipo de teste que os pesquisadores neozelandeses trabalharam. 104 cachorros participaram do teste. 61 grandes e 43 pequenos. O teste consistia em dois pratos de comida colocados em frente ao cachorro testado. Com seus donos os segurando, era feito um contato visual do cachorro com os pratos, depois com o dono, que apontava em movimento rápido para qual prato ele devia andar.
A percepção de movimento do dedo que apontava foi maior nos cães grandes, que fizeram mais escolhas corretas. Cachorros de porte médio ficaram na segunda colocação, com percepção razoável. Já os de porte pequeno não tiveram bom aproveitamento.
"Isto prova a evolução dos cachorros a partir da necessidade de trabalhos a serem realizados por cachorros grandes. Os pequenos não são utilizados normalmente em trabalhos, seja com força, seja com percepção", disse à Discovery Benjamin Hart, professor da Escola de Veterinária e Medicina da Universidade da Califórnia, Estados Unidos.
Origem da notícia: http://noticias.terra.com.br
Fonte: Terra
domingo, 29 de agosto de 2010
Pelo Amor de Deus
Pitbull testemunha contra o dono por maus tratos

O comitê de condicional do Alabama (sul dos Estados Unidos) recusou nesta terça-feira a liberdade condicional de Juan Daniels, de 26 anos, condenado a nove anos de prisão em 2007 por ter queimado e batido em Louis Vuitton, um pitbull de 7 anos, informou o comitê.
Segundo a imprensa local, que publica várias fotos do animal, hoje totalmente recuperado, o cão compareceu à audiência como testemunha.
Juan Daniels poderá fazer um novo pedido de liberdade condicional em julho de 2012, indicou o comitê.
Ele foi condenado por ter agredido seu cachorro com uma pá e depois jogado álcool e ateado fogo ao animal. Com 60% do corpo queimado, Louis Vuitton levou meses para se recuperar.
Fonte: http://amigodobicho.wordpress.com/2010/08/25/pitbull-testemunha-contra-o-dono-por-maus-tratos
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Agora é comprovado
Todo mundo já sabia, mas agora a comprovação é científica.
Cachorros ajudam as pessoas a melhorar suas interações humanas. Melhor, ajudam os homens a terem mais chances com as mulheres.
Perguntar se o cachorrinho tem telefone pode mesmo ser uma ótima cantada.
No final de 2008, os franceses Nicolas Guéguen e Serge Ciccotti publicaram no jornal "Anthrozoos", o resultado de experimentos que levavam em consideração a companhia ou não de um cachorro. E os resultados, apesar de não surpreenderem, mostram o poder dos cãezinhos para a aproximação das pessoas.
No primeiro teste, um homem pediu dinheiro na rua para 80 pedestres. Sem o cachorrinho, apenas 9 doaram. Com o peludo, 28! Mulheres levaram a melhor nessa. Quando uma pediu dinheiro com o bichinho ao lado, mais da metade dos 100 abordados fez doações, de valores ainda maiores.
No outro teste, um homem derrubou moedas no chão para ver se as pessoas pegariam para ele. De 40, 23 ajudaram quando ele estava desacompanhado. O número subiu para 35 quando tinha um cãozinho na guia.
Mas o melhor mesmo foi o teste do telefone - já que os dois acima envolvem fatores como humanidade e solidariedade. Nesse último, jovens mulheres foram abordadas na rua por um homem que pedia seu telefone. Apenas 11 de 120 deram o número quando o cidadão estava sem o melhor amigo. E 34 passaram o contato quando viu que o cara de pau tinha um cachorro. É mole!
Guéguen e Ciccotti concluíram que a presença do cachorro estava associada a uma alta taxa de bondade e confiança. "Está é uma descoberta incrível. A facilidade de um homem conseguir o telefone de uma mulher é três vezes maior se ele tiver a companhia de um cachorro!" E é mesmo.
Fonte: http://180graus.brasilportais.com.br
domingo, 22 de agosto de 2010
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sábado, 14 de agosto de 2010
vet público
Clínica veterinária pública
Jaú, no interior de São Paulo, é a pioneira no atendimento veterinário públicoJaú sai na frente e aprova clínica veterinária pública
Por Rita de Cássia Cornélio
A população de Jaú (47 quilômetros de Bauru) vai ganhar uma clínica veterinária municipal. O projeto de autoria do vereador Tito Coló Neto (PSDB) foi aprovado por unanimidade pelo legislativo. Falta o aval do executivo para ser implantado. A previsão é de que até setembro os cães e gatos sejam atendidos por dois veterinários concursados pela prefeitura.
A clínica é um anseio da população que não economizou esforços para pressionar o legislativo para aprovar o projeto. A criação beneficia diretamente os moradores de baixa renda que possuem animais de pequenos porte, cães e gatos e não conseguem manter os gastos com o tratamento dos animais. Indiretamente, atende toda a população que ficará livre de animais doentes que muitas vezes servem de hospedeiros de doenças transmitidas ao homem.
Para que o animal seja atendido gratuitamente na clínica, o dono dele terá que comprovar renda familiar igual ou inferior a três salários mínimos, estar regularmente cadastrado, fazer o cadastro do animal e comprovar a residência no município. Na clínica, os animais de pequeno porte poderão ser castrados, vacinados e ainda serem submetidos a partos e atendimento clínicos.
No projeto constam ainda autorização para fazer convênios entre o município, organizações não governamentais e instituições de ensino de medicina veterinária. Campanhas de saúde animal assim como a posse responsável deverão ser motivos de campanhas a serem desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde.
O autor do projeto enfatiza que a clínica municipal vai atender com dignidade os animais de famílias menos abastadas. “O custo das clínicas particulares inviabiliza o tratamento de muitos animais de estimação. Muitas deixam de tratar o cão ou gato em função do custo. Eu tive a ideia depois que conheci o hospital veterinário modelo de Guarulhos.”
Com a ideia na cabeça e um pouquinho de sorte, o vereador conseguiu ter êxito na empreitada. “Eu ganhei uma clínica completa de um veterinário de Jaú que deixou a profissão para ser empresário. Isso facilitou muito a aprovação do projeto. Não vai gerar despesas aos cofres públicos.”
Local para clínica passa por reforma
O prédio que abrigará a clínica municipal de Jaú passa por adaptações. Localizado na rua Amaral Gurgel ao lado do Grêmio Paulista, ele tem acesso fácil de toda a população. Os dois veterinários já foram aprovados em concurso, ressalta o vereador Tito Coló Neto (PSDB). “Inicialmente, vai funcionar oito horas por dia. O prédio foi locado por R$ 1 mil e passa por reformas para acolher a clínica.”
Fonte: http://www.jcnet.com.br
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Uma notícia ótima!
Animais são mais inteligentes do que se imaginava
Novas pesquisas mostram que alguns dão até sinais de consciênciaMarcela Buscato
Brown brinca sob a supervisão de Márcio e sua mulher, Cecília. O cão achou o caminho de casa para pedir que alguém socorresse o dono(foto)Brown é um dos 15 cães golden retriever do casal de criadores Márcio e Cecília Leite, de São Paulo. Um dos melhores representantes da raça: obediente, calmo e pouco afeito a latidos. Mas naquele 12 de outubro de 2006 nenhum de seus tratadores entendeu por que ele havia entrado em casa tão agitado, latindo e pulando nas paredes. Nem por que estava solto, fora de seu canil. Eles não sabiam que o cachorro tinha saído para passear com seu dono, Márcio. Era a primeira vez que Brown, um cão de competições de beleza, aventurava suas patas douradas pelas ruas do condomínio. A alegria do passeio acabou quando Márcio tropeçou e caiu em uma ribanceira, a 2 quilômetros de casa. Brown tentou levantá-lo. Como não conseguiu, foi buscar ajuda em casa. Ninguém lhe deu atenção. Márcio foi encontrado pela segurança do condomínio. As fraturas no rosto causadas pelo tombo e outras complicações lhe renderam 28 dias de hospital. Seis sedado. Só quando recobrou a consciência pôde desfazer o boato que corria entre médicos e enfermeiras: Brown não era o “cão que atacara” o próprio dono. “Ele tentou me salvar.”
A atitude de Brown não é só uma emocionante demonstração de afeto. Mostra o que muitos donos de bicho de estimação desconfiam, e que novas pesquisas científicas estão começando a constatar. Os animais são mais inteligentes do que parece. Um tipo de inteligência bem parecida com a nossa. O imaginário construído em torno da idéia do filósofo francês René Descartes, no século XVII – de que os animais seriam como máquinas, desprovidos de emoção e pensamento –, persistiu até o século XX. Mas foi definitivamente sepultado por estudos recentes, como o publicado em março por cientistas da Universidade Saint Andrews, na Escócia. Eles confirmaram que os animais não estão tão distantes de nós em uma habilidade considerada exclusivamente humana: a linguagem.
Os pesquisadores provaram que um tipo de macaco africano pode combinar sons em algo que se parece com uma forma rudimentar de nosso sistema de comunicação. Nas florestas da Nigéria, os macacos de nariz branco usam um som agudo e outro gutural como alerta. Combinando os dois, um macaco avisa os outros integrantes do grupo que espécie de predador viu (um leopardo ou uma águia) e que atitude vai tomar (ficar quieto ou fugir). E ainda se identifica. Combinações como essas estão na raiz da nossa linguagem.
“Nós subestimamos a capacidade dos animais por muito tempo”, diz Irene Pepperberg, pesquisadora da Universidade Brandeis, nos Estados Unidos, uma das pioneiras no estudo da inteligência animal. Irene adora contar como outros pesquisadores reagiram quando ela anunciou que pretendia ensinar o papagaio Alex a falar. Eles queriam saber o que ela havia fumado. Parecia loucura, mas ela só queria que a ave pudesse lhe contar como pensava. Sua idéia deu tão certo que o papagaio aprendeu a contar e a diferenciar conceitos como cor, formato e material. Olhando seus brinquedos, ele sabia responder qual chave era maior, a verde ou a amarela. “Green” (verde), dizia.
O talento de Alex mostra que elementos de nossa inteligência não são exclusivos aos humanos. “Formas avançadas de processar informações estão em muitas criaturas”, afirma Irene. “Durante a evolução, tanto animais como seres humanos estavam sujeitos às mesmas pressões ambientais, que selecionaram essas características.” Entender como os animais pensam pode ajudar a revelar por que os seres humanos desenvolveram uma mente tão complexa.
A origem da linguagem é uma das questões mais intrigantes. Até onde se sabe, apenas os seres humanos possuem tal sistema. Somos capazes de dar nomes para as coisas que vemos no mundo e ainda podemos relacioná-los em uma frase, com termos sem significado concreto (como preposições e artigos). Dependendo da ordenação desses elementos, produzimos múltiplos significados. Graças a esse sistema podemos transmitir idéias abstratas, como a noção de passado, presente e futuro.
Experiências com outros primatas, nossos parentes mais próximos na escala evolutiva, tentaram verificar se eles seriam capazes de aprender nossa linguagem. Os estudos ficaram famosos porque era irresistível ver chimpanzés usando a linguagem de sinais, a mesma usada por pessoas surdas. E eles tinham certo talento. Nim Chimpsky, um chimpanzé criado por pesquisadores americanos, fazia o gesto de “sujeira” (seu jeito de pedir para ir ao banheiro) só para escapar das aulas. A fêmea Washoe surpreendeu seus criadores ao unir os sinais de ave e água (ave da água) para se referir a um cisne.
As pesquisas causaram entusiasmo na década de 1970, mas logo os pesquisadores s descobriram que os animais eram apenas bons aprendizes. E que tinham uma grande capacidade para se comunicar. Porém, nunca poderiam aprender a usar as palavras como os seres humanos. Talvez falte ao cérebro deles aquilo que nos faz capaz de ter linguagem (e que até hoje a ciência não sabe exatamente o que é). Os chimpanzés haviam aprendido alguns sinais e até os combinavam aleatoriamente. Mas sem consciência do significado exato.
É por isso que um cachorro, uma criatura mais distante do ser humano na escala evolutiva, embasbacou cientistas. Há quatro anos, o cão Rico, da Alemanha, deu indícios de que talvez as bases do tipo de raciocínio que usamos para aprender a linguagem também tenham surgido em outras espécies. Rico, um border collie, usava o mesmo processo mental que as crianças humanas para aprender palavras novas. O dono apresentava a ele vários brinquedos, entre os quais apenas um era novidade. E pedia para que o cão pegasse justamente o objeto desconhecido. Rico inferia que aquele som novo só podia corresponder ao brinquedo que ainda não tinha nome. Assim ele aprendeu mais de 200 palavras.
“Por enquanto, só encontramos essa habilidade em um único cão”, diz Juliane Kaminski, pesquisadora do Max Planck Institute, o centro alemão que estudou Rico. “Mas já é suficiente para dizer que essa técnica de aprendizado não é exclusiva dos humanos.” Rico morreu aos 12 anos, no ano passado. O significado de seu talento ainda gera discussão. Há quem afirme que o cachorro não tinha nenhuma técnica inata para associar sons a objetos. Apenas teria uma grande capacidade de raciocínio, adaptado para aquela tarefa.
Fonte : Revista Época
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Deesoberto;Gene que determina tamanho dos cachorros
Descoberto gene que determina tamanho de cachorros
Seleção genética para criar cachorros pequenos está relacionada ao surgimento das cidadesThe New York Times
Cientistas identificaram o fator do genoma canino que parece ter gerado o tamanho reduzido em cachorros, uma variante do gene chamado – oriundo do Oriente Médio. A pesquisa foi relatada pelo jornal BMC Biology.
O genoma do cachorro parece ser quase infinitamente maleável, com cerca de 400 raças distintas. Desde que os cachorros foram domesticados pela primeira vez, há aproximadamente 14 mil anos, os humanos os têm criado seletivamente em busca de traços desejados de aparência e comportamento, com o resultado de que os cachorros de uma raça controlada são muito mais semelhantes do que irmãos humanos.
Cachorro de apartamento
Certas raças são escolhidas pelos humanos por serem mais compatíveis com espaços pequenos, e nem sempre são cachorros pequenos. Membros individuais de raças maiores, como alguns hounds, mastins e até dogues alemães, são conhecidos por viverem alegremente em espaços pequenos se obtêm bastante exercício ao ar livre, enquanto um pequeno e elétrico terrier pode destruir até mesmo um apartamento grande numa perseguição imaginária da presa que ele foi criado para caçar.
Comentários especularam que a escolha por criar cachorros menores pode ter se relacionado com as condições apertadas das cidades que surgiam.
Porém, especialistas em comportamento de cachorros enfatizam que muitas raças são adaptáveis a espaços limitados de criação, e advertem que o cachorro individual, seu histórico, seu treinamento e suas oportunidades recreativas determinarão a sua adaptação a espaços maiores ou menores.
Fonte: IG
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Importância do vegetarianismo
Importância do vegetarianismo

De certa forma, sim.Mas ser natural não é sinônimo de ser o melhor.A alimentação seca, embalada e vendida em pet shops, caso das rações comerciais, na maioria das vezes promove uma boa nutrição dos cães e não é natural.Mais antinatural é imaginar um gato mergilhando nas profundezas do oceano para caçar um atum, um dos ingredientes das rações para gatos.E isso não é necessariamente ruim, pelo menos para o gato, apenas para o atum.
Vegetarianismo para cães é prático e seguro?
Até o momento, há apenas uma marca de ração totalmente vegetariana sendo vendida em nosso país, onde o assunto é relativamente novo.Já nos Estados Unidos existem mais opções e isso há pelo menos uma década.Lá se encontram rações vegetarianas até para gatos, as quais levam uma complementação de taurina sintética.Em termos de segurança contra carências nutricionais, no Brasil ainda não temos abundância de estudo a respeito da segurança do vegetarianismo em cães, mas a lógica nos diz que é uma alimentação saudável.
A ração industrializada não é a única forma de tornar seu amigo vegetariano ou vegano. Formulações vegs caseiras também podem ser preparadas e se tornarem boas opções. Encontrar um balanceamento nutricional correto, porém, seja com alimentõs vegetarianos ou não, é trabalho que requer participação de nutricionistas ou nutrólogos.
Independente de a opção alimentar ser carnívora ou vegetariana, check ups periódicos são uma importante forma de acompanhar a saúde e o correto desenvolvimento do seu cão.
Objetivo do artigo: levantar a discussão sobre o vegetarianismo na alimentação dos nossos pets, já que para alimentá-los são mortos outros animais e essa não é uma necessidade verdadeira.Não houve pretensão de dar receitas nem muito menos aulas de nutrição.Se você tem interessou pelo assunto, comece pesquisando pela internet livro chamado "Cães veganos". de James O'heare, tradução de Anderson Santos (http://www.caesvegetarianos.info/). Depois faça outras pesquisas sobre opções de ração industrializada e converse com seu veterinário, mas lembre-se de que está lidando com paradigmas que sempre são difíceis de quebrar.
Matéria retirada da Revista Cães & Cia / Março 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Depressão
Depressão pode causar comportamento agressivo
Cães que rosnam, latem e mordem podem estar sofrendo de depressãoUm estudo da Universidade de Zaragoza, na Espanha, indica que cães que rosnam, latem e mordem não são necessariamente agressivos por natureza - eles podem estar sofrendo de depressão. Os cientistas pesquisaram animais domésticos e descobriram que cães mal comportados tendem a ter baixos níveis de serotonina no cérebro - substância que os deixa mais calmos e felizes. Nos humanos, uma queda no nível de serotonina está ligada à depressão, à ansiedade e ao humor.
Os pesquisadores afirmam ainda que os resultados do estudo podem levar a novos tratamentos para cães agressivos, inclusive aumentar o uso de Prozac para animais. Segundo Belen Rosado, que liderou a pesquisa, a agressão, principalmente contra humanos, é o problema de comportamento mais comum em cães.
Na pesquisa, os cientistas estudaram o sangue de 80 cães encaminhados a dois hospitais veterinários após seus donos relatarem que os animais eram agressivos. As amostras foram comparadas com o sangue de 19 cachorros considerados de comportamento normal. O resultado indicou que os animais agressivos tinham baixo nível de serotonina.
Origem da notícia: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=146519
Fonte: http://www.otempo.com.br
sábado, 17 de julho de 2010
Castrar é mais do que recomendado

Castrar é pilar fundamental da posse responsável – parte 2
Veja os benefícios que a castração oferece para a saúde do animal
Por Helena Jacob
São Paulo possui hoje, perambulando pelas ruas, milhares de cães e gatos abandonados. A rotina é comum a grandes cidades, mas na quarta maior metrópole do mundo, o tratamento dispensado aos animais de rua ainda deixa a desejar.
Cidades como Nova Iorque, por exemplo, contam com grandes centros de proteçãoanimal, como a ASPCA (American Society for the Prevention of Cruelty to Animals), que conscientizam a população sobre posse responsável e punem rigidamente crimes como o abandono de filhotes, tão comum por aqui.
Daí que para mudar esse quadro é fundamental um trabalho de conscientização sobre a reprodução animal e a importância da castração. Castrar, já diz um ditado comum no mundo da proteção animal, é um ato de amor.
Em relação aos gatos e cachorros, um dos melhores métodos para controlar a população é a castração antes dos seis meses de idade. Afinal, como vimos anteriormente, a maturidade sexual desses animais é das mais precoces. Castrar depois dos três meses, quando o gatinho já possuí defesas naturais para encarar uma cirurgia é mais do que recomendado.
Segundo a médica veterinária Paula Zopello, que é a responsável por todas as cirurgias dos gatinhos do Adote um Gatinho, é melhor castrar gatos quando eles ainda são filhotes. “Nessa idade, vários fatores facilitam a cirurgia: primeiro porque a recuperação dos filhotes é acelerada. Como os gatinhos ainda estão em desenvolvimento, a produção de células é mais rápida e conseqüentemente a cicatrização também”.
Paula afirma ainda que foi comprovado por várias pesquisas científicas em todo o mundo que a castração não interfere no crescimento e no desenvolvimento do gato. “Eles não precisam de hormônios sexuais para crescer; e castrar cedo ajuda a impedir o aparecimento de câncer de mama e de útero em fêmeas”, diz a veterinária.
Outro fato que estimula a prática da castração em filhotes é que se o animal não tiver contato com hormônios sexuais, ele não terá um comportamento ligado ao sexo. Assim os machos nunca apresentarão o desagradável hábito de marcar território, ou seja, urinar em qualquer lugar. “Acontece de machos castrados depois de adultos marcarem território, e mesmo depois de castrados continuarem marcando. Por isso é bom castrar cedo”, conta Paula.
As novas técnicas utilizadas nas cirurgias de castração também asseguram a segurança da cirurgia. Hoje, a técnica mais utilizada é a do “gancho”. Ao contrário da antiga, em que era feito um grande corte na barriga das fêmeas para retirada de útero e ovários, nessa nova técnica os órgãos são retirados através de um pequeníssimo corte e puxados com um tipo de “ganchinho”.
“Assim não colocamos a mão dentro do abdomem do animal, diminuindo o risco de contaminação e tornando a recuperação mais rápida”, conta Paula. Nos machos a cirurgia é ainda mais simples, pois são retirados apenas os testículos, que já estão localizados externamente.
Reproduzir: para que?
Um mito preocupante cerca a castração de animais. “Por que vou castrar meu bicho se eu não gostaria de ser castrado?”. Ou, ainda: “Isso é uma mutilação, vai contra as leis da natureza”. É importante lembrar novamente que não existe prazer sexual na cópula dos animais.
"Se o animal não vai cruzar, não justifica o corpo dele ser preparado toda hora para a reprodução. Os gatos não têm prazer na cópula”, afirma a veterinária Angélica Lang Klausnerr, veterinária oficial do Adote um Gatinho e que assina a coluna “Vet responde”. E completa: “A fêmea do gato entra no cio e somente na ovulação ela permite a cópula. Não há prazer. Se fosse por prazer, porque esperar o cio?”, questiona.
Além de pensar no seu próprio animal, é muito importante associar o ato da castração ao problema do abandono. Todos os anos milhares de gatos e cachorros são sacrificados no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e muitos deles são apenas filhotes e saudáveis.
Programas de controle da população animal são fundamentais para uma sociedade justa e que respeita os animais. Só para efeito de comparação, segundo o site do CPNA (Centro de Planejamento de Natalidade Animal), programas de esterilização em massa têm garantido resultados excelentes desde a década de 1970, quando começaram a ser aplicados nos EUA. Outros países como Dinamarca, Índia, Rússia, México e Nova Zelândia também vêm tendo bons resultados com a prática. As estatísticas são animadoras:
● Em São Francisco, Califórnia, as eutanásias de animais sadios estão suspensas desde 1999.
● Em Houston e Dallas, Texas, a proporção de animais sacrificados nos abrigos estaduais (equivalentes aos nossos CCZs) caiu em 30% desde que foram implantadas as primeiras clínicas de esterilização gratuitas e a baixo custo.
● No estado do Alaska, a redução do sacrifício de animais foi de 70%, graças ao trabalho empreendido pelas clínicas móveis de esterilização.
● No Estado do Colorado, o ingresso de animais nos abrigos estaduais caiu em 40% com a política de "esterilizar e devolver" ao invés de "capturar e matar".
● A cidade de Philadelphia reduziu a entrada de animais em abrigos estaduais em 70%.
Castrar seu bichinho de estimação é bom para você, para ele e para o mundo. Não siga mitos ou lendas antigas e lembre-se de que você é o ser pensante, responsável por aquele ser. Se depois de ler tudo isso, você ainda duvida, faça uma visita ao CCZ de sua cidade e constate a triste realidade do abandono.
Saiba onde castrar seu animal de estimação: www.adoteumgatinho.com.br/castracao.htm
Gripe suína
Gripe suína
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Castrar é mais do que recomendado
Castrar é pilar fundamental da posse responsável – parte 1
Veja a importância da castração e desvende os mitos que cercam o tema
Por Helena Jacob
Imagine uma linda gatinha de seis meses: uma fofura, com ar e comportamento de filhote. Você nem poderia imaginar que, mesmo com esse jeitão de criança, é nessa idade que a maioria das fêmeas de gatos entra em idade reprodutiva. E que, dois meses depois, a mesma gata pode ser mãe de três, quatro, cinco, seis ou até, pasmem, sete gatinhos.
Agora, faça as contas: se essa gatinha der à luz quatro outras fêmeas, em seis meses elas poderão também trazer ao mundo, cada uma, mais seis gatinhos, por exemplo. Basta um mero cálculo de progressão geométrica para imaginar o ritmo frenético em que uma comunidade felina (ou canina) pode crescer.
“Ah, mas o problema é ter fêmeas, vou adotar um gato macho e não terei problemas”. A pessoa que pensa isso deve ter esquecido as aulas de biologia da escola e de que, para nascer um gatinho, é necessário, além do óvulo da fêmea, do espermatozóide do macho.
Quem vai emprenhar aquela gatinha do primeiro exemplo? Justamente o gato da pessoa que não quer problemas. Esse gato, se tiver acesso à rua pode ser, em menos de um ano, o nada orgulhoso pai de algo em torno de 200 gatinhos, chutando um número baixo.
Esse quadro mostra o tamanho da responsabilidade do dono de um animal. Deixar a reprodução de gatos e cachorros por conta da “natureza” pode causar danos terríveis ao meio ambiente e ao meio urbano onde vivem pessoas e animais, e resultar em um ato dos mais cruéis: o abandono.
Ao ver sua gata prenha ou com vários filhotinhos, muitos “donos” irresponsáveis querem se livrar logo desses “pequenos-grandes problemas”, e abandonam os gatinhos e cachorrinhos em terrenos baldios, parques, latas de lixo. Deixados à própria sorte, muitos morrem das maneiras mais cruéis que se pode imaginar.
Mas qual é uma das grandes soluções para combater o abandono? A resposta é castrar seu animal de estimação. Trata-se de um procedimento cirúrgico simples e que evita o sofrimento de milhares de animais que seriam abandonados.
Há muito preconceito que cerca a castração. Um dos pensamentos mais comuns sobre o assunto é que seria “crueldade não deixar os gatos e cachorros satisfazerem seus instintos sexuais”. É bom lembrar que animais fazem sexo para procriar. Não há comprovação científica de satisfação sexual. Crueldade mesmo é ver filhotes de gatos e cachorros morrendo de fome, frio, atropelamentos e doenças infecciosas.
Castração sem mitosHá muitos mitos que cercam o ato cirúrgico de castrar um animal, além do medo do dono de levar seu bichinho de estimação para uma mesa de cirurgia.
É importante esclarecer que, hoje, uma castração é um ato cirúrgico dos mais simples. Mesmo a anestesia geral, que causava medo em muitos donos, foi aperfeiçoada e hoje é bastante segura. Além do anestésico tradicional, injetada na veia, há opções, como a forma inalatória, por exemplo.
A veterinária Fabiana Pereira, da clínica veterinária Golden Dog, afirma que castrar traz vários benefícios comprovados. "Para as fêmeas, além da castração evitar a procriação excessiva, ela previne problemas de útero, desiquilibrio hormonal e a probabilidade de câncer de mama. Para os machos a castração diminui o comportamento de demarcação de território, a agressividade, a vontade do gato sair na rua e, consequentemente, adquirir outras doenças”, completa.
Outro medo comum aos proprietários é que o animal engorde depois da castração. Isso não procede, pois o que faz um animal engordar é o mesmo que faz um humano engordar: falta de exercício e excesso de comida.
A veterinária Fabiana concorda: "Qualquer gato engorda se vive em ambiente pequeno e tem comida à vontade, independente da castração. Em geral os gatos castrados ficam mais parados e por isso não saem muito, mas basta acertar a quantidade e horários os adequados de alimentação."
A jornalista Andréa cita o exemplo do seu gato amarelo Sebastian, adotado há cerca de um ano e meio. Ela conta que logo que ele se recuperou do stress do abandono e ganhou carinho em casa, começou a engordar. “Aos seis meses de idade ele já era grandão e gordinho. Mimei demais”, brinca.
Castrado nessa época, ele não engordou mais, só cresceu. “Ele parece um Maine Coon, de tão grande, mas não é gordo. E eu percebi que o Sebastian ficou mais calmo e dócil depois da castração”, afirma. Ela afirma que faz campanha entre amigos do trabalho para que também castrem seus cães e gatos. “O problema do abandono é muito sério, temos que conscientizar as pessoas”, garante.
Continua…