terça-feira, 30 de novembro de 2010

Como proceder com cães medrosos?


Cães medrosos

Os medos são mais susceptíveis de aparecer quando não existe um bom estímulo nas primeiras semanas de vida do cachorro.Sintomatologia:
- Respiração agitada (sem exercício);
- Arquejos contínuos (em momentos pontuais);
- Tremuras incessantes;
- Expressão desolada (orelhas caídas lábios contraídos, olhos abertos com olhar perdido, fossas nasais muito dilatadas);
- Cauda muito baixa ou ?entre as pernas?;
- Micções compulsivas e involuntárias;
- Soltar glândulas anais;
- Postura encurvada;
- Mostrar os dentes (juntamente com a postura e a cauda mto baixa);
- Disposição para fuga;
- Agressão desmedida (sem existir provocação).
Como proceder?
- Desenvolver uma excelente relação dono/cão, para que o posso apoiar e transmitir coragem;
- Ensinar obediência de uma forma positiva;
- Estar atento ao comportamento do cão e atuar por antecipação;
- Usar sempre a mesma guia para garantir que o cachorro não aprenda a errar;
- Praticar exercícios em locais diferenciados;
- Manter sempre os mesmos procedimentos e postura perante o cão;
- Recompensar fortemente o cão pelos seus bons comportamentos.
Erros mais comuns:
- Deixar o cão solto ou em situação que possa errar, podendo evitar a situação ou apanhar más experiências;
- Castigar durante a apresentação: baixa a auto-estima do cão;
- Mostrar-se desiludido com o cão por ele estar com medo;
- Forçar o cão a ir

domingo, 28 de novembro de 2010

Os 10 mendamentospara a posse responsavel de cães e gatos

1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
2. Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
3. Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.
4. Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
8. Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
9. Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local.
10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a unica medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Por que os cães enterram seus ossos?

Por que os cães enterram seus ossos?


É um comportamento que eles parecem ter herdado de seus ancestrais, os lobos - que, por uma questão de sobrevivência, enterravam o que sobrava das presas abatidas como prevenção contra a escassez de caça. Essa estratégia, no entanto, está se tornando cada vez mais rara, segundo a veterinária Hanne Lore Fuchs, presidente da Associação Brasileira de Zooterapia, em São Paulo. "O osso já não faz parte da alimentação dos cães, que geralmente comem apenas ração. Além disso, os ossos artificiais, produzidos com couro trançado, não resistem muito tempo debaixo da terra, enquanto o osso natural não é aconselhável, pois pode machucar a garganta", diz Hanne. Apesar disso, alguns cães ainda podem ser observados enterrando objetos - o que demonstra que se trata de um comportamento herdado geneticamente, que já não traz mais nenhuma vantagem para um animal doméstico.

Texto extraído do site (http://mundoestranho.abril.com.br)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Como fazer o cão parar de marcar território?

cComo fazer um cachorro parar de marcar território



Não podemos nem imaginar como o mundo cheira para um cachorro. O faro dele é um instrumento fino e delicado, se comparado ao seu nariz. Então, faz sentido que façam a marcação territorial urinando nos lugares e objetos para mostrar quem manda. Essa é uma parte importante da comunicação canina. As mensagens químicas na urina do cachorro dizem aos outros cachorros quase tudo que precisam saber: onde o cachorro que marcou vive, quanto tempo faz que passou por ali e, no caso das fêmeas, se estão receptivas sexualmente. Um cão que fica nervoso quando está sozinho em casa pode marcar os móveis e paredes para reassegurar a si mesmo que está tudo bem. A marcação territorial também pode ser uma maneira de afirmar dominância: esse é o motivo pelo qual alguns cães erguem a perna em outros cachorros ou nas pessoas.
A marcação territorial é um comportamento normal, natural e instintivo nos cães. A idéia é fazer com que seu cão saiba que a marcação só pode ser feita em locais e horários específicos, nunca no seu tapete, no box do banheiro ou na sua colcha. Mais uma vez, a relação de dominância com o cão faz toda a diferença. Pratique o adestramento de obediência de maneira humana e positiva e sempre repasse os comandos. Isso não só clarifica a sua dominância como distrai um cão que fica entediado, sozinho e ansioso durante o dia. Faça-o trabalhar pela comida, pelos brinquedos, pelas brincadeiras e pelo carinho. Se quer alguma coisa, faça-o responder a um ou dois comandos antes e, só então, ganhar o que quer.

Sempre passe pelas portas antes dele e não o deixe pular em você ou subir nos móveis, especialmente na sua cama. Na sociedade canina, você só pula ou deita perto de animais de nível hierárquico igual ou subordinado. A castração, especialmente antes de um ano de idade, é outro bom preventivo. O cachorro continua protegendo a família e a casa, mas sem aquele desejo de reforçar seu território reprodutivo, ditado pelos hormônios.

A marcação por ansiedade de separação é outro problema. A melhor coisa a fazer aqui é acostumar seu cachorro gradativamente a ficar sozinho em casa. Comece com algo simples, como deixá-lo sozinho em um quarto por um ou dois minutos e depois retornar. Então, saia de casa, voltando após alguns minutos. Cada vez que praticar fique longe por um tempo um pouco maior. Quando o cachorro aprender que você vai voltar, vai se sentir mais confortável sozinho. Prendê-lo em uma caixa de transporte também pode dar uma sensação maior de segurança.

Para evitar que ele urine nos móveis, prenda um pedaço de papel alumínio na área onde ele gosta de urinar. Na próxima vez que ele tentar, o papel alumínio vai fazer um barulho e a urina pode espirrar nele de volta.

E por último, não confunda marcação territorial com um problema de falta de adestramento. Uma poça enorme de urina no meio da sala ou perto da porta não é uma forma de dominância, mas sim um sinal de que seu cachorro precisa sair quando você está fora de casa!

Quando chamar o veterinário

Como em qualquer problema de comportamento, leve seu cão para fazer uma consulta antes de qualquer correção. Se houver uma causa física para o problema, nenhum treinamento ou correção vai surtir efeito.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A primeira escovação do filhote

A primeira escovação do filhote





Todos querem ver o cão limpo e cheiroso, principalmente dentro de casa.A higiene o torna mais feliz e saudável e lhe dá maior acesso à casa e às várias situações familiares.

Para evitar que o cão fuja dos cuidados de higiene e até morda durante a escovação ou o banho, recomendo apresentar gradualmente esses procedimentos e criar associações positivas para eles.Nos treinos, faça prevalecer a atenção e o carinho, para torná-los momentos especiais.

Acostumar a ser escovado

A escovação retira a pelagem morta e a sujeira superficial, o que facilita os banhos e até reduz a necessidade deles, quando feita regularmente.Além disso, é um momento que tem tudo para ser prazeroso para o cão, já que recebe total atenção.

De início, o objetivo não é escovar, mas criar uma associação positiva.Use temporariamente uma escova de cerdas macias, de borracha ou plástico, para evitar machucar o cão se ela for passada com força demais ou em área com nós, o que seria contraproducente para criar a associação positiva.

Numa mão, segure a escova e, na outra, esconda um pedaço de petisco.Deixe o cão cheirar a escova e, no momento em que ele o fizer, entregue o petisco.Isso tirará o foco da escova (se o cão tentar morder a escova, retire-a por alguns segundos - ele só deve cheirá-la).

Em seguida, distraia o filhote com o petisco e passe a escova levemente pelo dorso e peito dele.Enquanto ele permitir, entregue um petisco.De início, um petisco a cada passada de escova.Em seguida, a cada duas.A cada três, quatro e cinco.Depois é só recompensar ocasionalmente.

Se o filhote reclamar, modele o comportamento dele.Coloque a escova e os petiscos na mesma mão, deixe-o cheirar e, depois, encoste a escova na pata dele e recompense-o se não reclamar.Passe, então, a encostar somente a escova em outras partes do corpo dele.Quando ele estiver confortável com a situação, reinicie o exercício.

Pratique diariamente durante dois a cinco minutos.Ao terminar, convide o filhote para uma atividade que ele adore.

À medida que ele aceitar bem o quem sendo feito, aumente gradativamente a área escovada.Quando for possível fazer a escovação completa sem qualquer problema, troque a escova de cerdas macias pela adequada para o tipo de pelagem do cão (o modelo ideal pode ser indicado no pet shop).Continue a treinar até a escovação com a nova escova ser aceita com naturalidade pelo filhote.

Depois dessa etapa e com autorização do veterinário - há opiniões diferentes sobre com qual idade o filhote pode começar a ser molhao - será a vez do primeiro banho.

Banho em pet shop

Se você não tiver tempo ou habilidade para banhar o cão, o melhor é um profissional fazer o serviço.O contato com pessoas e cães no pet shop costuma ajudar o filhote a ser mais seguro e sociável.Além disso, o uso de equipamentos e produtos profissionais contribui para o bom resultado.

Para escolher o banhista, acompanhe os primeiros banhos até você se sentir confiante.O bom profissional é calmo, seguro, atencioso e carinhoso com o cão, ao qual fica sempre atento.Não o deixa sozinho sobre a mesa ou na banheira nem o faz esperar por longos períodos numa gaiola.Dê atenção à segurança do local de espera pós-banho e a maneira como fazem o transporte do cão - ocorrem casos de fugas nessa situações.

Lembre-se de que, nas sextas e sábados a tendência é o cão receber menos atenção no pet shop por causa do maior movimento.

Banho seco

Muitas vezes, um banho seco resolve a higiene do cão.Pêlos sujos depois de escovados podem ser limpos com pano umedecido em solução de 10% de xampu para cães e 90% de água morna.Passa-se o pano até os pêlos ficarem úmidos, no sentido do comprimento e no sentido contrário.Em seguida, seca-se com toalha ou com secador de cabelos mantido a pelo menos 20 centímetros de distância dos pêlos do cão, no modo frio.Patas, focinhos e genitais podem ser limpos com lenço umedecido para cães.E os ouvidos, com algodão embebido em produto específico para esse fim.

Matéria retirada da revista Cães & cia, maio/2010, pág.48

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cachorros podem ser pessimistas ou otimistas

Cachorros podem ser otimistas ou pessimistas




Londres, Reino Unido. Um estudo da Universidade de Bistrol revelou que alguns cachorros podem ser mais deprimidos do que outros. A pesquisa, publicada na revista científica "Current Biology", analisou 24 cães em dois centros de animais do Reino Unido e concluiu que o temperamento dos cachorros está relacionado com seu comportamento quando separados de seus donos.


Os cães mais otimistas ficaram mais calmos quando deixados sozinhos, certos de que seus donos voltariam, enquanto os pessimistas pareciam mais propensos a se preocupar, latir e se comportar mal.

Cerca de metade dos 10 milhões de cachorros do Reino Unido mostram um comportamento relacionado à separação em algum ponto, disse Mike Mendl, autor do estudo e presidente do departamento de bem-estar e comportamento animal da Universidade de Bristol.

Apesar de se livrar da ansiedade dos cachorros ou ignorá-la, os donos devem reconhecer que seus cachorros podem sofrer de questões emocionais e buscar tratamento para eles, disse Mendl.

Matéria retirada do site (www.otempo.com.br)